Dezenove civis foram mortos pelos jihadistas que espalharam o terror na cidade filipina de Marawi, informou neste domingo o Exército, que tenta deter os rebeldes no sexto dia de combates que já causaram 95 mortes.
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As Forças Armadas filipinas acharam hoje os corpos de sete adultos (quatro homens e três mulheres) e de um menino, mortos pelo Grupo Maute, uma organização ligada ao Estado Islâmico (EI), disse à Agência Efe um porta-voz militar, Restituto Padilla.
PublicidadeO Exército realizou hoje novos ataques aéreos "de precisão", afirmou, para tomar o controle das últimas áreas da cidade que estão nas mãos dos jihadistas.
As forças governamentais sofreram 15 baixas (11 soldados e quatro policiais) e mataram 61 rebeldes, segundo a última recontagem, com o que o número total de mortos militares e civis chegaria a 95 desde que na terça-feira passada começaram os combates.
A crise de Marawi começou quando militantes armados do Grupo Maute tentaram tomar a cidade depois que as Forças Armadas realizaram uma operação para capturar Isnilon Hapilon, o islamita mais procurado do país, colaborador do EI e que figura na lista de terroristas procurados pelos Estados Unidos.
Os guerrilheiros islamitas espalharam o pânico nesta cidade de 200 mil habitantes ao atear fogo à delegacia, a um colégio, a uma prisão e a uma igreja, onde sequestraram um padre e 13 paroquianos que ainda mantêm no seu poder, informou a Conferência Episcopal de Manila.
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