brbetboo-Assange pede que Justiça sueca retire ordem de detenção

22 fev 2016 - 11h10
(atualizado às 11h42)
Foto: Getty Images

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A defesa do fundador do Wikileaks, Julian Assange, pediu nesta segunda-feira (22) a um tribunal de Estocolmo que retire a ordem de detenção ditada contra o jornalista australianobrbetboo2010 por um suposto crime sexual.

A solicitação foi feita duas semanas depois que o Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU concluiubrbetboouma sentença que a detenção de Assange era "arbitrária" e pediu ao Reino Unido e à Suécia que acabem com ela, além de assegurar quebrbetboodecisão era vinculativa, algo que ambos países rejeitaram.

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A Promotoria sueca também considera que a decisão do painel da ONU não afeta o processo, reduzido agora a um caso de abuso menor.

"Pensamos que é algo sem igual a Suécia ter desobedecido essa decisão", declarou hojebrbetbooEstocolmo um dos advogados do jornalista, Per E. Samuelsson, que sustentou que esse país nórdico assinou as convenções baseadas nas decisões do painel e colaborou embrbetbooinvestigação.

A defesa de Assange já tinha solicitado a revisão do casobrbetboojunho de 2014 apelando ao tempo transcorrido e às circunstâncias pessoais do jornalista, refugiado na embaixada do EquadorbrbetbooLondres desde 2012 para evitarbrbetbooextradição à Suécia.

O processo terminoubrbetboomaio do ano passado, quando a Suprema Corte sueca rejeitou o pedido, da mesma forma que as duas instâncias anteriores, porque considerou que não havia motivo para suspender a ordem e pelo grande interesse de que a investigação se desenvolvesse.

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A decisão do Supremo chegou dois meses depois que a promotora superior, Marianne Ny, mudou de opinião e aceitou interrogar AssangebrbetbooLondres perante o risco de prescrição três dos delitos incluídos na investigação, como assim ocorreubrbetbooagosto.

Suécia e Equador iniciarambrbetboojunho uma negociação depois que Estocolmo rejeitou assinar um acordo centrado só no caso Assange e que reconhecessebrbetboocondição de refugiado político que foi concedida pelo Equadorbrbetboo2012, opção defendida por Quito.

Ao invés disso, ambos os países assinarambrbetboo11 de dezembro um acordo de assistência legalbrbetboomatéria penal para facilitar o cumprimento de diligências judiciais e para poder interrogar o jornalista.

Após a rejeição de Quito à solicitação enviada por Estocolmo apelando a decisões judiciais formais, a Promotoria sueca anunciou no começo deste mês que enviaria um novo pedido.

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Assange completou três anos refugiado na embaixada equatorianabrbetbooLondres ao término de um longo processo legal no Reino Unido, que decidiu a favor debrbetbooentrega a Suécia.

A intenção do jornalista, de 44 anos, é evitar a extradição ao país escandinavo, porque teme ser enviado depois aos Estados Unidos, onde poderia enfrentar um julgamento militar pelos segredos sobre a segurança americana revelados pelo Wikileaks.

  

Fontes de referência

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