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As Forças de Defesa de Israel (FDI) foram acusadas de usar civis palestinos na Faixa de Gaza como escudo humano, forçando-os a atuar como batedores para os soldados, entrando antes delesparceiros b2xbettúneis e imóveis para neutralizar eventuais armadilhas, segundo reportagem publicada nesta terça-feira, 13, pelo jornal israelense Haaretz.
A reportagem se baseiaparceiros b2xbetdepoimentos de membros das FDI que afirmam ter testemunhado a prática eparceiros b2xbetvídeos publicados pela emissora estatal catari Al Jazeera, banidaparceiros b2xbetIsrael por "risco à segurança nacional".
Segundo uma das fontes citadas no texto, a prática - considerada um crime de guerra perante o direito internacional - seria de conhecimento do alto escalão do Exército israelense, inclusive do chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi.
Adolescentes e idosos também teriam sido usados
De acordo com o Haaretz, os palestinos seriam detidos pelos soldados, vestidos com trajes militares israelenses equipados com câmeras e enviados a túneis e imóveisparceiros b2xbetescombros. A prática teria sido justificada por comandantes que afirmavam que era melhor um civil palestino morrerparceiros b2xbetuma explosão do que um soldado israelense.
Adolescentes e idosos também teriam sido "recrutados" para essas "missões".
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As fontes alegam que esses civis não eram suspeitos de terrorismo, e sim presos especificamente para cumprir essa tarefa, sendo soltos depois de um ou dois dias ou até uma semana. Mas os soldados às vezes só ficariam sabendo que se tratava de civis inocentes depois.
O que diz o Exército israelense
O Exército israelense nega as acusações e diz proibir o uso de civisparceiros b2xbetGaza "para missões militares que representem um risco deliberado a suas vidas". A instituição também afirma que as suspeitas de má conduta "foram encaminhadas às autoridades relevantes para análise".
O Tribunal Penal Internacional (TPI) veta "o uso da presença de um civil ou outra pessoa protegida para tornar certos pontos, áreas ou forças militares imunes a operações militares".
Desde o início da guerra contra o Hamas, deflagrada após o atentado terrorista de 7 de outubro contra Israel, Tel Aviv tem repetidamente acusado o grupo fundamentalista que controla a Faixa de Gaza de se esconder atrás de civis palestinos e sacrificá-los deliberadamenteparceiros b2xbetnome da continuidade do conflito.
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Também ao Haaretz, um porta-voz da diplomacia americana afirmou que cenas como a de um vídeo da Al Jazeera que mostra o uso de civis palestinos como escudo humano pelas FDI não refletem os valores do Exército israelense.
Denúncias semelhantes foram feitas no passado
Conforme noticiado pela imprensa israelense,parceiros b2xbet2002 o Supremo Tribunal do país havia proibidoparceiros b2xbetdecisão liminar o uso de civis palestinos como escudo humanoparceiros b2xbetoperações. A proibição foi reforçadaparceiros b2xbetjulgamento de 2005, após iniciativa de grupos israelenses de defesa dos direitos humanos.
Em 2010, uma corte militar israelense condenou dois soldados por terem usado uma criança palestina de nove anos de idade como escudo humano, forçando-a a revistar bolsas de prisioneiros palestinos à procura de explosivos durante a guerraparceiros b2xbetGaza entre 2008 e 2009, que durou 22 dias. Apesar da condenação, os soldados tiveram a pena suspensa e não chegaram a ficar presos.
A guerra na Faixa de Gaza já dura quase dez meses. Foi desencadeada pelo ataque sem precedentes a Israel perpetrado pelo Hamasparceiros b2xbet7 de outubro que, segundo dados israelenses, deixou cerca de 1.200 pessoas mortas e resultou no sequestro de outras 251 - das quais acredita-se que 111 continuemparceiros b2xbetGaza.
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Em resposta, Israel empreendeu ações militares massivas na Faixa de Gaza, que, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, já deixaram mais de 39 mil mortos. Embora as autoridadesparceiros b2xbetGaza não diferenciem entre civis e combatentes, Israel afirma ter matado cerca de 15 milparceiros b2xbetconfrontos dentro da Faixa de Gaza, além de outros mil terroristas que estavam dentro de Israel durante o ataque de 7 de outubro.
Além de Israel, vários outros países, como EUA e os membros da União Europeia, consideram o Hamas uma organização terrorista.
ra (KNA, ots)
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