O Hamas foi fundadobest jogo de aposta1987 durante o início da primeira Intifada palestina, um levante contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
Ramificação do braço palestino da Irmandade Muçulmana, maior e mais antiga organização islâmica do Egito, o Hamas tinha, inicialmente, o duplo propósito de implementar uma luta armada contra Israel, liderada porbest jogo de apostaala militar, as Brigadas Izzedine al-Qassam, e de oferecer programas de bem-estar social aos palestinos.
Mas desde 2005, quando Israel retirou tropas e colonos de Gaza, o Hamas também se envolveu no processo político palestino.
O grupo venceu as eleições legislativasbest jogo de aposta2006, derrotando o movimento rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
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O Fatah não aceitou o resultado, e, no ano seguinte, o Hamas tomou violentamente o controle de Gaza da ANP, que, porbest jogo de apostavez, segue governando a Cisjordânia.
Desde então, militantesbest jogo de apostaGaza travaram confrontos com Israel, que junto com o Egito mantém desde 2006 um bloqueio ao território para isolar o Hamas e pressioná-lo a interromper os ataques.
À medida que o Hamas assumiu o controle das instituições remanescentes da ANPbest jogo de apostaGaza, estabeleceu um poder judicial e criou instituições autoritárias.
Em teoria, o Hamas governa seguindo os princípios da sharia (lei islâmica), controlando a forma como as mulheres se vestem e chegando a impor a segregação de gênerobest jogo de apostapúblico durante os primeiros anos no poder.
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Segundo a Freedom House, ONG sem fins lucrativos baseadabest jogo de apostaWashington (EUA), o "governo controlado pelo Hamas não tem mecanismos eficazes ou independentes para garantir a transparência no seu financiamento, aquisições ou operações".
De acordo com especialistas, o Hamas também reprime os meios de comunicação social de Gaza, o ativismo civil nas redes sociais, a oposição política e as organizações não governamentais.
Em outubro de 2023, o grupo lançou um ataque surpresa no sul de Israel. O acontecimento foi considerado "sem precedentes" e uma das maiores falhas de segurança do paísbest jogo de aposta50 anos.
O motivo alegado pelo Hamas para justificar a ofensiva está relacionado à mesquita de Al-Aqsa, que fica junto ao Monte do Templo,best jogo de apostaJerusalém,best jogo de apostauma área da cidade considerada sagrada por muçulmanos, judeus e cristãos.
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Mas outros fatores, como a aproximação entre Israel e Arábia Saudita e a expansão dos assentamentos judaicos, também são apontados por especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.
Embest jogo de apostafundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, como terra islâmica e exclui qualquer possibilidade de paz permanente com o Estado judeu.
O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo acusações de que o Hamas é antissemita.
Em 2017, o grupo produziu um novo documento de política que suavizou algumas de suas posições declaradas e usou uma linguagem mais moderada.
Não houve, mais uma vez, reconhecimento de Israel, mas o grupo diz aceitar formalmente a criação de um Estado palestino provisóriobest jogo de apostaGaza, na Cisjordânia ebest jogo de apostaJerusalém Oriental, algo que é conhecido como linhas pré-1967.
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O documento também afirma que a luta do Hamas não é contra os judeus, mas contra o que chama de "agressores sionistas de ocupação".
Em resposta, Israel disse que o grupo estava "tentando enganar o mundo".
Nos últimos anos, Israel estima que o Hamas e outros grupos militantes palestinosbest jogo de apostaGaza tinham cerca de 30 mil foguetes e morteiros no seu arsenal.
Segundo a ONU, entre janeiro de 2008 e agosto de 2023 (excluindo o último ataque, portanto), 308 israelenses, entre civis e militares, haviam sido mortos - dos quais 112 por grupos armados palestinos.
No mesmo período, 6.407 palestinos foram mortos, a maior parte civis e por militares israelenses.
Países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália e as nações da União Europeia classificam o Hamas como uma organização terrorista.
Já o Brasil e nações como China, Rússia, Turquia, Irã e Noruega não adotam essa classificação.
Historicamente, o governo brasileiro só aceita classificar uma organização como sendo terrorista se ela for considerada assim pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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