aposta bet net-Quem é a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, criticada por Trump por pedir misericórdia com imigrantes e LGBT

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O presidente dos EUA criticou o culto realizado na terça-feira (21/1) na Catedral Nacional de Washingtonaposta bet netque ele foi citado durante um sermão pela líder religiosa.
22 jan 2025 - 08h00
(atualizadoaposta bet net23/1/2025 às 06h50)
Mariann Edgar Budde fez um sermãoaposta bet netum cultoaposta bet netWashington
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Foto: EPA / BBC News Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou um culto realizado na terça-feira (21/1) na Catedral Nacional de Washingtonaposta bet netque ele foi citado durante um sermão.

A reverenda Mariann Edgar Budde pediu "misericórdia" a Trump, citando sentimentos de medo entre as comunidades LGBT e imigrantes.

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O sermão fez parte de um culto especial como parte da celebração da posse de Trump. O culto foi realizado na igreja St. John's Episcopal Church,aposta bet netWashington, e contou com a presença de Trump.

Falando à imprensa depois, Trump disse que "não achou que foi um bom culto".

"O que vocês acharam? Vocês gostaram? Vocês acharam emocionante?", perguntou Trump aos repórteres no local.

"Não foi muito emocionante, não é? Não achei que foi um bom serviço. Muito obrigado. Eles podem fazer muito melhor", disse Trump, antes de ir embora do local.

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Naaposta bet netrede social, a Truth Social, Trump escreveu: "A suposta bispa que discursou no Serviço Nacional de Oração na terça-feira de manhã era uma radical de esquerda que odeia Trump".

Trump também afirmou que "ela eaposta bet netigreja estão devendo um pedido de desculpas".

Após o culto, o representante republicano dos EUA, Mike Collins, da Geórgia, postou um videoclipe no X do sermão de Budde junto com o texto: "A pessoa que faz este sermão deve ser adicionada à lista de deportação".

O que disse a bispaaposta bet netseu sermão?

Pouco depois de ser empossado como presidente dos EUA na segunda-feira (20/1), Trump disse que tornaria "política oficial" que há "apenas dois gêneros — masculino e feminino".

Ele também prometeu acabar com a imigração ilegal no país e disse que milhões de "estrangeiros criminosos" seriam deportados.

No dia seguinte, Trump participou do cultoaposta bet netWashington.

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A bispa Mariann Edgar Budde fez um sermão que durou cerca de 15 minutos.

"Deixe eu fazer um apelo final, senhor presidente. Milhões depositaramaposta bet netconfiançaaposta bet netvocê. E como você disse à nação ontem, você sentiu a mão providencial de um Deus amoroso. Em nome do nosso Deus, peço que tenha misericórdia das pessoasaposta bet netnosso país que estão assustadas agora", disse a bispa.

Trump estava na plateia com uma expressão séria no rosto enquanto ouvia o sermão.

"Há crianças gays, lésbicas e transgênerosaposta bet netfamílias democratas, republicanas e independentes, algumas que temem por suas vidas."

Budde também fez um apeloaposta bet netdefesa aos imigrantes — no mesmo diaaposta bet netque Trump assinou medidas executivas contra a imigração no país.

"As pessoas que colhem nossas safras e limpam nossos prédios de escritórios; que trabalhamaposta bet netgranjas avícolas e frigoríficos; que lavam a louça depois que comemosaposta bet netrestaurantes e trabalham nos turnos noturnosaposta bet nethospitais, elas — elas podem não ser cidadãs ou ter a documentação adequada. Mas a grande maioria dos imigrantes não é criminosa. Elas pagam impostos e são boas vizinhas", disse Budde.

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Ao final do sermão, ela fez um novo apeloaposta bet netdefesa dos imigrantes.

"Peço que tenha misericórdia, senhor presidente, daquelesaposta bet netnossas comunidades cujos filhos temem que seus pais sejam levados embora. E que ajude aqueles que estão fugindo de zonas de guerra e perseguiçãoaposta bet netsuas próprias terras a encontrar compaixão e boas-vindas aqui. Nosso Deus nos ensina que devemos ser misericordiosos com o estrangeiro, pois todos nós já fomos estrangeiros nesta terra."

Trump participou de cerimônia com sermão de Mariann Edgar Budde
Foto: EPA / BBC News Brasil

Quem é a bispa de Washington?

Mariann Edgar Budde, de 65 anos, é bispa episcopal de Washington. Nessa condição, ela liderou uma cerimônia inter-religiosa na Catedral Nacional de Washington — uma tradição na semana de posse de um novo presidente americano.

Sua biografia no site da diocese episcopal de Washington diz que ela atua como líder espiritual de 86 congregações episcopais e dez escolas episcopais no Distrito de Columbia e quatro condados de Maryland — a primeira mulher eleita para essa posição.

"Ela acredita que Jesus convida todos os que o seguem a lutar por justiça e paz, e a respeitar a dignidade de cada ser humano. Para esse fim, a bispa Budde é uma defensora e organizadoraaposta bet netapoio a preocupações com justiça, incluindo equidade racial, prevenção da violência armada, reforma da imigração, inclusão total de pessoas LGBTQ+ e o cuidado da criação", dizaposta bet netbiografia na diocese.

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Antes de Washington, ela serviuaposta bet netMinneapolis. Ela escreveu livros com os títulos Como aprendemos a ser corajosos: momentos decisivos na vida e na fé, Recebendo Jesus: o caminho do amor e Reunindo os fragmentos: a pregação como prática espiritual.

Segundo a rádio americana NPR, Budde é conhecida por ser crítica de Trump.

Em junho de 2020, ela escreveu um artigo de opinião para o jornal The New York Times criticando o então presidente por usar a polícia para evacuar a Lafayette Square, perto da igreja de St. John's,aposta bet netmeio aos protestos sobre a morte de George Floyd e o surgimento do movimento Black Lives Matter.

Quando o local estava vazio, Trump posou para fotos segurando uma Bíblia.

"O Deus a quem sirvo está do lado da justiça. Jesus chama seus seguidores para imitar seu exemplo de amor sacrificial e construir o que ele chamou de Reino de Deus na Terra", Budde escreveu no artigo de opinião. "Como seria o amor sacrificial de Jesus agora?"

O Washington Post noticiou na época que Budde disse sobre Trump: "Tudo o que ele disse e fez é para inflamar a violência... Precisamos de liderança moral, e ele fez de tudo para nos dividir."

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Fontes de referência

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