caçaniquel-Quem é Tedros Adhanom Ghebreyesus, o chefe da OMS?    

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Etíope de 55 anos é o primeiro africano a liderar a OMS; antes, foi ministro da Saúde e chanceler de seu país
31 mar 2020 - 18h59

caçaniquel de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

"Bom dia, boa tarde e boa noite, onde quer que você esteja". Com serenidade e um sorriso sutil no rosto, é assim que Tedros Adhanom Ghebreyesus, o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), começa todas as suas entrevistas transmitidas virtualmente desde que a crise do coronavírus irrompeu, chegou a mais de 170 países e colocoucaçaniquelconfinamento um terço da humanidade.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus
28/02/2020
REUTERS/Denis Balibouse
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus 28/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Etíope de 55 anos, ele é conhecido como Dr. Tedros, apesar de não ser médico. É formadocaçaniquelbiologia, fez mestradocaçaniquelimunologia de doenças infecciosas da Universidade de Londres e concluiu doutoradocaçaniquelsaúde comunitária na Universidade de Nottingham, também no Reino Unido. Tedros nasceucaçaniquelAsmarra, hoje capital da Eritreia, país que antes da independência,caçaniquel1991, era parte da Etiópia.

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Tedros Adhanom é o primeiro africano eleito para chefiar a agência de saúde criadacaçaniquel1948. Na época,caçaniquelmarço de 2017, ele teve votos do governo brasileiro e dos países emergentes. Foram 133 apoios para seu mandato de cinco anos. O etíope prometeu mais atenção e recursos para paísescaçaniqueldesenvolvimento e fez da chamada "cobertura universal de saúde" acaçaniquelprioridade. O termo se refere a sistemas que atendam todos os cidadãos do país, como o caso do SUS, no Brasil.

A perda de um irmão mais novo, aos 7 anos de idade, o marcou profundamente. Tedros costuma lembrar suas origens humildes e diz que não pode aceitar que "as pessoas morram porque são pobres". Ele costuma dizer que para metade do planeta, o acesso à saúde ou a tratamentos significam empobrecimento, devido aos custos elevados.

"Existe um valor realcaçaniqueleleger um líder que trabalhoucaçaniquelum dos ambientes mais difíceis e trazer um ângulo que o mundo nunca viu antes", dissecaçaniquelseu discurso após ter sido eleito. Antes de assumir a chefia da OMS, foi ministro das Relações Exteriores da Etiópia - de 2012 a 2016 - e ministro da Saúde entre 2005 e 2012. Integrando o governo do segundo país mais populoso do continente africano, com 105 milhões de habitantes, foi alvo de críticas e elogios.

Opositores afirmaram que ele teria trabalhado para encobrir três epidemias de cólera na Etiópia. Tedros sempre negou essas acusações, que vieram à tona durante a campanha para o comando da OMS. Críticos também lembram que ele trabalhou para um governo autoritário que desrespeita os direitos humanos. No dia decaçaniqueleleição, cerca de 200 manifestantes foram à frente da OMS,caçaniquelGenebra, na Suíça, protestar. Ele ressalta que durante seu mandato foram criados 3.500 centros de saúde no país e que a mortalidade infantil foi reduzidacaçaniqueldois terços.

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À época, o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, afirmou ao Estado que um dos pontos que interessou ao País era a intenção de descentralizar o poder da agência, dando mais ênfase às unidades regionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). "Ele vai nos ajudar a ouvir os órgãos regionais e tomar a decisão com quem está no chão", disse. Hoje, o vice-diretor da OPAS é o brasileiro Jarbas Barbosa. E há uma brasileira na direção-geral da OMS, Mariângela Batista Galvão Simão.


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