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Depois de uma operação de buscasbug bet7kum imóvel utilizado por grupos bolsonaristas no fim de semana, o delegado responsável pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) da Polícia Civil do Distrito Federal, Leonardo de Castro, afirmou nesta segunda-feira, 22, que, após analisar o material apreendido e confirmados os crimes suspeitos, a polícia pode abrir uma linha de investigação sobre o financiamento das ações.
Até o momento, a apuração da Polícia Civil indica que o imóvel alvo da operação de ontem - uma chácara na região de Arniqueiras - pertenceria a um empresário de Goiânia (GO). Sem citar nomes, o delegado disse que o dono seria um dos membros do grupo e já teria inclusive ameaçado o governador Ibaneis Rocha (MDB) nas redes sociais. "Pode ser um indício de que ele seja um dos financiadores do grupo, justamente por disponibilizar esse imóvel, caso seja confirmada a propriedade."
PublicidadeNa semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados e um senador aliados do governo, por suspeita de financiamento de atos antidemocráticos envolvendo grupos extremistas pró-governo.
Na operação realizada nesse domingo, houve busca e apreensão na chácara, um dos pontos de apoio dos grupos pró-governo conhecidos como "300 do Brasil", "Patriotas" e "QG Rural".
A ação aconteceu antes da manifestaçãobug bet7kdefesa do governo ocorrida na Esplanada dos Ministérios. A polícia informou ter apreendido fogos de artifício, manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre, além de imagens das câmeras de segurança da propriedade.
A Polícia Civil investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas por membros do grupo. "Há um tempo, manifestantes vêm, através de redes sociais, emitindo declarações que ultrapassam o limite da liberdade de expressão e acabam configurando crimes", afirmou o delegado.
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