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Brasília - O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) começou, nesta quarta-feira, 7, a percorrer gabinetes de senadoresfort loteriabusca de apoio para afort loteriaindicação à embaixada brasileirafort loteriaWashington. A primeira visita foi ao presidente da Comissão de Relações Exteriores, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Eduardo estava acompanhado apenas por seguranças.
Para terfort loterianomeação como embaixador confirmada, Eduardo deverá passar por uma sabatina na comissão presidida por Trad e,fort loteriaseguida, ser submetido a uma votação secreta. Depois, ele precisará do apoio da maioria dos 81 senadores do plenário,fort loteriavotação também secreta. "Se eu for merecedor de ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, certamente é uma missão que eu vou assumir, mas depende dos senadores", disse o deputado.
PublicidadeA indicação de Eduardo pode ser oficializado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro. Para Eduardo, elogios feitos a ele pelo presidente americano Donald Trump facilitariam o percurso. "É o que algumas pessoas estavam chamando de aceitação tácita do pedido de 'agrément' feito pelo Itamaraty. Fico feliz. Um dos papéis do embaixador é colocarfort loteriaalto nível esses contatos entre os presidentes dos dois países", disse ele.
O presidente da comissão avalia que a indicação de Eduardo será oficializadafort loteria10 dias. O período se deve ao trâmite nos EUA sobre o pedido feito pelo Brasil, disse. Para Trad, é equivocada a leitura de que basta a declaração de Trump. "Tem de ter o papel", declarou.
O Estado publicoufort loteria13 de julho que 6 dos 17 senadores que compõem a comissão eram contrários à indicação do deputado ao cargofort loteriaWashington. Para garantir o aval a Eduardo, Bolsonaro retirou indicações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que desagradavam o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Eduardo não quis comentar se a retirada das indicações ao Cade poderia ser vista como uma troca de favores políticos. "Não tenho informações sobre isso", disse ele. O presidente do Senado nega que a mudança de nomes interfira na avaliação do deputado à embaixada.
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