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Mesmo estando preso há quatro anos, somente nesta segunda-feira (24) o ex-PM Élcio de Queiroz decidiu fazer uma delação premiada à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) a respeito do atentado que vitimou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, atribuindo responsabilidade ao sargento da reserva Ronnie Lessa. Mas por que só agora?
Segundo informações do portal g1, Lessa - que foi apontado como autor dos disparos - teria dito ao ex-PM que não fez pesquisas sobre Marielle. Após desdobramentos do caso, porém, Élcio descobriu que o amigo mentiu, uma vez que a polícia encontrou rastros da pesquisa. Com a confiança traída, ele decidiu fazer a delação, de acordo com a Polícia Federal.
PublicidadeEm seu novo depoimento, o ex-PM revela que os dois ficaram aguardando a vítima na saída da Casa das Pretas, e que Ronnie Lessa apontou quem era a vereadora. "No momento que ela saiu, ele falou: 'É ela'. Aí ela deu a volta, só que ela fala com uma pessoa. Eu achei que essa senhora estava se despedindo dela. Mas não, só que essa pessoa entrou no carro", relatou. E acrescentou: "Achei que ia abortar a missão, mas ele [Lessa] falou pra ficar tranquilo que não ia pegar nela não, ele me tranquilizou".
Detalhes
No depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou que dirigiu o Cobalt prata usado no ataque e afirmou que Ronnie de fato fez os disparos com uma submetralhadora contra Marielle.
Élcio disse ainda que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi a delação que embasou a operação de hoje, que prendeu o ex-bombeiro no Rio.