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Walter Vieira, um dos sócios do PCS Lab Saleme --laboratório responsável pelo erro que levou à infecção com HIV de seis pacientes transplantados após receberem órgãos contaminados no Rio de Janeiro--, culpou os funcionários pelas falhassportingbet demora pixexames.
A fala foi feita durante depoimento para a Polícia Civil do Rio nesta segunda-feira, 14. Vieira foi preso durante a Operação Verum, que investiga o caso da contaminação. Além de dele, Ivanilson Fernandes dos Santos também foi preso pela operação. Cléber de Oliveira dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar de Assis estão foragidos. O advogado de Jacqueline já informou os policiais de que ela deve se entregar na terça-feira, 15, durante a tarde.
PublicidadeSegundo o jornal O Globo,sportingbet demora pixseu depoimento, Vieira atribuiu as falhas a erros humanos de três funcionários que também foram alvos de mandados de prisão na Operação Verum. Dois doadores de órgãos tiveram 'falsos positivos', o que resultou na contaminação de ao menos seis pacientes transplantados.
Doador 1
- Um tubo utilizado para armazenar o sangue coletado do doador de órgãos não teria sido adequadamente manuseado. O preparo incorreto teria sido feito pelo técnico Cléber de Oliveira dos Santos. Os dados incorretos geraram um falso negativo;
- O exame foi liberado por Cléber;
- A assinatura do resultado, no entanto, é de Walter Vieira. Segundo ele, isso ocorreu devido a uma regra do sistema. Como ele foi o último a fazer outros exames no local, o sistema inseriu automaticamente o nome do último usuário no laudo;
- A falha é responsável pela infecção de três pacientes, que receberam rins e coração.
Doador 2
- O técnico de laboratório Ivanilson dos Santos teria identificado reação positiva para o vírus numa amostra coletada do segundo doador. No entanto, ele teria lançado a informação inversa no sistema, gerando um falso negativo;
- Ivanilson não tinha autorização para liberar o resultado. Assim, a funcionária Jacqueline de Assis finalizou os procedimentos, liberando o resultado;
- Jacqueline não é biomédica. Ela alega que foi contratada como auxiliar administrativa. Já Vieira afirma que Jacqueline fraudou um certificado para trabalhar como biomédica;
- O segundo erro no exame foi responsável pela infecção de mais três pessoas. Desta vez, os pacientes receberam rins e fígado.
Matheus e Márcia Vieira, o filho e a irmã de Walter Vieira, que também são sócios do laboratório, também serão ouvidos pela polícia. Márcia informousportingbet demora pixdepoimento que atuava na área administrativa do laboratório. Já Matheus se mantevesportingbet demora pixsilêncio e deve depor ainda esta semana.
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