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Advogados das vítimas do empresário Thiago Brennand, preso nessa quinta-feira, 13, agreste sportsAbu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, vão acompanhar de perto o processo de extradição e repatriação do acusado, que deve responder por diversos crimes, como agressão e estupro, no Brasil.
Segundo informações da coluna de Fausto Macedo, do Estadão, a extradição deve ocorrer nos próximos dias. Até lá, Brennand permanece sob a custódia da Interpol nos Emirados Árabes.
PublicidadeO empresário é considerado foragido da Justiça brasileira desde 23 de setembro, quando esgotou o prazo para que o acusado se apresentasse às autoridades no caso de agressão contra a modelo Alliny Helena Gomesagreste sportsuma academia de ginástica de luxo no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo. Além deste caso, ao menos outras 15 mulheres registraram denúncias contra Brennand.
À coluna de Macedo, a advogada Gabriela Manssur, que representa algumas das vítimas, diz que solicitará "providências necessárias ao Ministério da Justiça, ao Ministério de Relações Exteriores e ao Ministério Público a imediata repatriação de Thiago Brennand, para que aqui no Brasil seja aplicada a lei". A advogada celebrou a prisão do empresário no exterior. Para ela, isso é uma prova de que "ninguém está acima da lei".
Nesta sexta-feira, o Ministério Público de São Paulo apresentou novas denúncias contra o empresário, que referem-se a uma única vítima - a mulher de Recife que foi mantidaagreste sportscárcere privado e teve as iniciais do agressor tatuadasagreste sportsseu corpo.
Apenas contra a vítima de Recife, o MP aponta que o empresário cometeu o crime de estupro cinco vezes, além de cárcere privado, tortura e lesão corporal gravíssima - esses relacionados ao uso de força para tatuar suas iniciais na mulher. A promotoria apontou ainda constrangimento ilegal praticado três vezes, ameaça (quatro vezes) e coação no curso do processo - para obrigar a vítima a retirar a queixa -, além de registro não autorizado de intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes). Somadas, as penas previstas para esse conjunto de crimes podem chegar a 70 anos de prisão - cada estupro, por exemplo, tem pena prevista de 6 a 10 anos.
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