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O mundo das artes sofreu um baque duplo esta semana. Na última quarta, morreu Paulo José, o maior ator do cinema brasileiro dos últimos 50 anos, vítima de pneumonia. E nesta quinta, Tarcísio Meira, o maior galã da TV brasileira, morreu por complicações da Covid-19. Eles tinham 84 e 85 anos.
Paulo José foi o maior expoente de um cinema moderno brasileiro feito a partir dos anos 60. Estreoubwin carro"O Padre e a Moça" (1966), de Joaquim Pedro de Andrade, nome forte do Cinema Novo, e com o diretor ainda faria um dos maiores clássicos brasileiros, "Macunaíma" (1969), baseado na obra de Mário de Andrade. Outra grande parceria, que remeteria à liberdade dos primeiros filmes da Nouvelle Vague francesa, foi com Domingos de Oliveira, com quem estrelou "Todas as Mulheres do Mundo" (1966) e "Edu Coração de Ouro" (1967). Neles, fazia o tipo urbano carioca, mulherengo, disposto a aproveitar a vida ao máximo. Nos anos 60 e 70, Paulo trabalhou com quase todos os maiores cineastasbwin carroatividade, dos mais ao menos conhecidos: Hector Babenco, Leon Hirszman, Maurice Capovilla, Luiz Sérgio Person, Maurício Gomes Leite, Cacá Diegues.
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Nas últimas décadas, Paulo ainda ganhou alguns grandes personagens da literatura, como o Policarpo Quaresma no filme de Paulo Thiago (1998) e o Benjamin de Chico Buarque no longa de Monique Gardenberg (2004). Um de seus últimos grandes trabalhos foibwin carro"O Palhaço" (2011), de Selton Mello.
Na TV, ele vai ser sempre lembrado por alguns grandes personagens como o Shazan da série "Shazan, Xerife e Cia." (1972), ao lado de Flávio Migliaccio; e o alcoólatra Orestes da novela "Por Amor" (1997).
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