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A assimetria mamária, caracterizada pela diferença de tamanho ou formato entre os seios, é uma condição bastante comum entre as mulheres. Na maioria dos casos, essa diferença é natural e não representa riscos à saúde. Contudo, quando a discrepância se torna mais acentuada, pode causar desconforto estético ou emocional, levando muitas mulheres a buscarem soluções cirúrgicas para corrigir essa diferença.
De acordo com a cirurgiã plástica Luiza Hassan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), é essencial que as mulheres compreendam que pequenas assimetrias são normais.
Publicidade“A grande maioria das mulheres possui algum grau de diferença no tamanho ou formato dos seios, o que é completamente natural. No entanto, quando a assimetria é mais pronunciada, pode causar um desconforto psicológico, e é aí que a cirurgia pode ser uma opção”, explica a especialista.
A mamoplastia, cirurgia plástica voltada para a remodelação das mamas, pode ser utilizada para corrigir essas diferenças. Em casos de aumento do volume de um dos seios, a mamoplastia de aumento, com implantes de silicone, é a abordagem mais indicada. Para reduzir o tamanho, a mamoplastia redutora pode ser realizada. Dependendo das necessidades individuais, ambas as técnicas podem ser combinadas para atingir um resultado mais equilibrado.
Embora a simetria perfeita seja um ideal difícil de atingir, a meta da cirurgia é proporcionar harmonia visual. “A simetria absoluta é algo muito desafiador, pois as mamas não são naturalmente simétricas. O objetivo da cirurgia é alcançar uma aparência harmônica, respeitando as características anatômicas de cada mulher”, ressalta a Dra. Luiza.
Outros aspectos, como a forma das mamas e a posição das aréolas, também podem ser ajustados durante o procedimento cirúrgico, caso a paciente deseje melhorar o contorno geral dos seios.
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