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A preocupação global com as alterações climáticas aumentaram gradativamente nos últimos anos, junto com as consequências perceptíveis do aquecimento global. Logo, o desejo de limitar os impactos da emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera motivaram muitas empresas e governos a investirembez depozita bonusiinteligência artificial para reduzir as emissões de carbono, um dos principais vilões das mudanças climáticas.
De acordo com da Organização Metereológica Mundial (World Meteorological Organization - WMO), de 1990 a 2021, os impactos do aquecimento causados pelos gases de efeito estufa de longa duração aumentaram 49% -- na grande maior parte dos casos (80%) devido ao dióxido de carbono (CO2). Além disso, o CO2 atmosférico atingiu 149% do nível pré-industrialbez depozita bonusi2021, principalmente por causa das emissões da combustão de combustíveis fósseis e da produção de cimento.
Segundo a professora Dora Kaufman, colunista da Época Negócios e pesquisadora dos impactos socias da inteligência artificial, a IA é uma ferramenta com potencial de melhorar a engenharia de veículos, otimizar produções e traçar rotas mais sustentáveis.
"A inteligência artificial é considerada a tecnologia de propósito geral do século XXI, e ela tem potencial enorme de contribuição, no sentido de reduzir a emissão de carbono. Uma das grandes motivações nas organizaçõesbez depozita bonusigeral, para começar a usar a inteligência artificial, tem a ver com otimizar, aumentar a produtividade, acelerar os processos, ter respostas melhores", explica Kaufman ao Terra.
Segundo a especialista, estamosbez depozita bonusium momento da história no qual temos conhecimento inédito sobre os impactos climáticos, e profissionais da área podem redirecionar esses dados nas "redes de negócios profundos". Essas técnicas de processamento são precisas no acompanhamento das mudanças e na assertividade dos resultados.
A inteligência artificial do Google para o trânsito
Essa é a realidade de empresas como o Google LLC. A multinacional de softwares e serviços online, que é responsável pelos apps de navegação Google Maps e Waze, investiubez depozita bonusiuma iniciativa chamada 'Projeto Green Light', que sugere melhorias no trânsito e nas emissões de CO2 dos veíuclos a partir de dados do Maps.
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"A equipe do Green Light usa as tendências de direção do Google Maps para criar um modelo de IA que mede como o tráfego fluibez depozita bonusiqualquer cruzamento. Isso inclui coisas como padrões de partida e parada, tempos médios de esperabez depozita bonusium semáforo e coordenação entre cruzamentos", explica a empresa,bez depozita bonusinota, ao Terra.
Segundo o grupo, o modelo de IA identifica possíveis melhorias como a redução de um semáforo vermelhobez depozita bonusialguns segundos, uando fora dos hoários de pico, e a coordenação entre cruzamentos que ainda não estão sincronizados. Os engenheiros responsáveis analisam as sugestões e, onde for possível fazer uma melhoria, conseguem implementá-la utilizando a infraestrutura já existente.
Para chegar neste resultado, a empresa informa que vem testando desde 2021 as habilidades da ferramenta no Rio de Janeiro, Seattle, Bengaluru e, mais recentemente, Boston. Em números, já se sabe que:
O potencial para reduzir as paradas de veículos é de até 30%;
As emissões nos cruzamentos podem diminuir até 10%;
Nos locaisbez depozita bonusique o sistema opera, isto pode poupar combustível e reduzir as emissõesbez depozita bonusiaté 30 milhões de viagens de carro por mês.
IA é uma solução controversa
Apesar do sucesso evidente da inteligência artificial na dimuição das emissões de CO2, outro grande impacto causado pela ferramenta chama a atenção dos especialistas. De acordo com Kaufmann, os modelos atuais de IA processam grande quantidade de dados, mas,bez depozita bonusicontrapartida, exigem grandes computadores para alocar os data centers. Logo, é consumido grande volume de energia.
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"Porque são sistemas que precisam da muita energia, exatamente porque eles são intensivos. E dados são sistemas muito grandes. Quando você usa muita energia, você emite CO2. Quando a gente está falandobez depozita bonusidata center, o que se chama 'data center'bez depozita bonusinuvem, além de serem intensivosbez depozita bonusienergia, eles também usam muito água, porque os sistemas precisam ser resfriados", destaca.
Então, voltamos ao zero?
A especialista diz que não.
"Existem algumas transformações de processos onde você consegue reduzir a quantidade de energia e de água necessária para processar esses sistemas monumentais", explica Kaufmann. "Para isso, um dos caminhos, por exemplo, é usar energia renovável. Quando eu uso energia renovável, eu contorno a questão da emissão de CO2. Tem técnicas específicas para otimizar também os processos, mas tudo isso precisa ser feito".
Questionado sobre isso, o Google explicou que assumiu,bez depozita bonusi2021, objetivos ambiciosos de sustentabilidade, entre eles alcançar emissões net-zero até 2030. A empresa informou ainda que, no ano passado, alcançou média de 64% de energia livre de cabornobez depozita bonusitodos os seus data centers e mais de 25 TWh (Terawatt-hora) de energia renovável.
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"Na América Latina, temos visto avanços significativos no uso de energia livre de carbono, com uma média regional acima de 90%, como na nossa região de nuvembez depozita bonusiSão Paulo. Construímos uma infraestrutura eficiente e de ponta projetada para a era da IA, incluindo a Trillium, nossa Unidade de Processamento Tensor (TPU) de sexta geração, que é 67% mais eficientebez depozita bonusitermos de energia do que o TPU v5e. [...] Nós identificamos práticas testadas que, quando usadasbez depozita bonusiconjunto, podem reduzir a energia necessária para treinar um modelo de IAbez depozita bonusiaté 100 vezes e reduzir as emissões associadasbez depozita bonusiaté 1.000 vezes", diz a nota.