Movimentação de banhistasaposte em futebolpraiaaposte em futebolCaraguatatuba, no litoral norte paulista, nesta sexta-feira, 3.
Foto: ESTADÃO CONTEÚDO/ALEX MIRANDA
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Nos últimos dias, turistas e moradores de cidades do litoral paulista começaram a apresentar sintomas de “virose”. Nas redes sociais, internautas se queixam de estar com náuseas, vômito, diarreia e até febre.
Em um comunicado público, o governo do Estado de São Paulo deu algumas diretrizes para prevenir casos de viroses e pediu à população para redobrar os cuidados com higiene e alimentação e evitar tomar banho de maraposte em futebolpraias impróprias.
Segundo especialistas, ter contato com praias impróprias para banho, seja na areia ou na água, pode causar doenças devido à exposição a bactérias.
De acordo com a Ana Paula Pierro, dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quem tem contato com a areiaaposte em futebolpraia imprópria corre o risco de contrair: larva migrans, que é o bicho geográfico, micoses devido a fezes de animais na praia e irritações e queimaduras de algas e água-vivas. No caso da água, pode ter: gastroenterite, salmonella, singela e até toxoplasmose.
Em caso de contato, é necessário buscar tratamento médico. “Para proteger, teria que não entrar na água. No caso da praia, da areia, não sentar diretamente na areia, sentar numa toalha, numa cadeira, para não ter esse contato direto com a areia”, explica a profissionalaposte em futebolentrevista ao Terra.
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Como são identificadas as praias impróprias?
Este é um serviço oferecido pelo governo - no caso de São Paulo, pela Cetesb - que avalia a balneabilidade, termo referente à qualidade das águas utilizadas para recreação de contato primário, que são atividades que envolvem contato direto e prolongado com a água, como natação, mergulho e esqui aquático. Nessas atividades, há uma alta possibilidade de ingestão acidental de água.
Para avaliar isso, segundo a Cetesb, as praias são classificadasaposte em futebolduas categorias baseadas nas densidades de bactérias fecais: própria e imprópria.
Amostras são coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. A legislação estabelece três indicadores microbiológicos para avaliar a poluição fecal: coliformes termotolerantes (anteriormente conhecidos como coliformes fecais), Escherichia coli e enterococos.
Dentro do critério do órgão para águas marinhas, para uma praia ser considerada imprópria é necessário que a presença de enterococos estejaaposte em futeboldensidades superiores a 100 UFC/100 mL,aposte em futebolduas ou mais amostras de um conjunto de cinco, ou com valores acima de 400 UFC/100 mL na última amostragem.
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Uma praia também pode ser classificada como imprópriaaposte em futeboloutras situações, como a presença de óleos, casos de maré vermelha, floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água.
“As praias são sinalizadas com bandeiras de acordo com a qualidade, com a cor vermelha indicando a condição imprópria. Nesse caso, a recomendação da Cetesb é de que a população não entre no mar. Também não é recomendado o banho na água 24 horas após as chuvas”, disse o governo de São Pauloaposte em futebolcomunicado.
