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Há cinco anos, Anne Carrari foi diagnosticada com câncer de ovário,pixbet indique e ganheestágio avançado, com metástases no fígado, peritônio, baço, bexiga e diafragma. Depois de duas cirurgias e muitas sessões de quimioterapia, ela segue realizando acompanhamento trimestral. Atualmente, faz as consultas por telemedicina.
Com a pandemia do novo coronavírus, Anne avalia que a saúde mental dela foi duramente comprometida. "Senti um medo ainda maior do que ao ser diagnosticada com câncer. Além disso, muita insegurança e ansiedade. Precisei da ajuda de amigos, familiares e psicólogos e muita fé para lidar com a situação da melhor maneira possível", relata.
Um levantamento feito pelo Instituto Oncoguia revela um dado preocupante: a maioria das pessoaspixbet indique e ganhetratamento contra o câncer no Brasil não sabe o que fazerpixbet indique e ganherelação à oscilação de humor. O estudo foi divididopixbet indique e ganheduas etapas: a primeira, com 562 pacientes, entre abril e maio deste ano, e a segunda, com 439 respostas,pixbet indique e ganhejulho. Todas as entrevistas foram realizadas por formulário online.
Na primeira fase, 53% dos participantes declararam que uma das áreas mais impactadas pela pandemia foi a emocional. Em julho, essa porcentagem subiu para 58%. Os sentimentos mais presentes na vida destas pessoas foram o medo e a ansiedade.
"Podemos dizer que o paciente oncológico está duplamente impactado: pelo diagnóstico do câncer e agora pela pandemia. Sem dúvida nenhuma temos que garantir e oferecer formas para que ele consiga cuidar também dapixbet indique e ganhesaúde emocional", enfatiza a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.
Para driblar o medo e a tristeza, Anne Carrari recorreu à fé. "Estipulei um momento diário de oração, interiorização e mentalização de energias positivas. Com certeza a minha espiritualidade fez toda diferença porque me fez entender quepixbet indique e ganhetoda dificuldade existe uma possibilidade de evolução, de crescimento e de aprendizado", diz.
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Nas duas fases da pesquisa realizada pelo Instituto Oncoguia, a espiritualidade apareceu como a principal forma de auto cuidado, mencionada por 52% dos entrevistados na primeira etapa e 57% na segunda. Em seguida vem a prática de atividades físicas, meditação e relaxamento, grupos de apoio, cursos online e conversas temáticas. "Uma coisa que me ajudou foi começar a participar das rodas de conversa que o Instituto Oncoguia tem proporcionado. São encontros virtuais semanais com psicólogos, pacientes e familiares onde discutimos sobre nossos sentimentos. Tem sido momentos de acolhimento e muito crescimento pessoal", afirma Cláudia Lopes, que faz tratamento contra câncer de pulmão.
Ela descobriu o tumorpixbet indique e ganheoutubro de 2014 e fez cirurgia para a retirada do lobo inferior do pulmão direito. Após sessões de quimioterapia, seguepixbet indique e ganheacompanhamento. Cláudia conta que ficou muito ansiosa e nervosa no início da pandemia de covid-19. "Era um misto de sentimentos. Primeiro, não seria justo ter passado por tanta coisa para morrer por causa de um vírus. Depois, não sei quanto tempo tenho de vida, e ninguém sabe, mas não queria deixar de estar com as pessoas que amo e de fazer as coisas que queria", ressalta. Além disso, ela tem medo de ser contaminada e não conseguir se despedir dos entes queridos.
A pesquisa do Instituto Oncoguia também aponta que 10% dos entrevistados não sabem como agir diante do sofrimento emocional. Além disso, 15% dos participantes disseram não estar fazendo nada para cuidar da saúde mental.
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Medo como inimigo do tratamento oncológico
Na primeira etapa do levantamento do instituto, realizada entre abril e maio, 41% dos participantes declararam que a pandemia do coronavírus havia impactado diretamentepixbet indique e ganheseus tratamentos oncológicos. Na nova rodada, realizadapixbet indique e ganhejulho, este número caiu para 31%, mostrando que, aos poucos, a rotina começa a ser retomada.
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"O paciente continua com medo, mas já entendeu que seu tratamento não pode ser interrompido. Para que se sinta seguro, vemos como necessário o conhecimento sobre protocolos e medidas de segurança adotadas pelas instituições onde se tratam", destaca Luciana Holtz, fundadora do Instituto Oncoguia.