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A pandemia levou muitos brasileiros a viverem uma realidade que até então não era comum para boa parte deles no mercado nacional: o trabalho remoto. Com implementação acelerada por questões de saúde, a modalidade passou a ser vista como um benefício e foi abraçada por empresas e profissionais que entenderam o home office como oferta para atração, retenção de talentos e vantagem competitiva.
Com o avanço da campanha de vacinação, e depois de meses atuando exclusivamente de casa, uma parcela significativa iniciou um processo de retomada da antiga rotina, mesmo que na versão flexibilizadafreebet gangabetrazão do modelo híbrido. Tal movimento pode trazer um misto de emoções para alguns: a felicidade por aos poucos tentar voltar ao normal, a insegurança por saber que cuidados ainda devem ser tomados ou o desejo de permanecerfreebet gangabetexercício totalmente remoto.
Publicidade“Ela [a volta à rotina] pode impactar tanto positiva quanto negativamente”, afirma Adriane Camilo, mestrefreebet gangabetpsicologia Clínica pela PUC/SP. “Nós não fomos feitos para sermos seres isolados, algo que aconteceu na pandemia, quando todo mundo se isolou e mal via a família. Também não podíamos ir ao ambiente de trabalho, e tudo isso faz com que você não tenha essa convivência social que é muito importante. A retomada [presencial] pode ajudar muitas pessoas, até mesmofreebet gangabetcasos de depressão e ansiedade que aconteceram nessa pandemia”, completa.
Como uma balança, também há o outro lado: “nós temos um cérebro que adora uma zona de conforto e isso é muito falado pela neurociência. No começo da pandemia foi muito difícil a gente se organizar dentro de casa, mas depois que conseguimos, também é difícil sair dessa nova zona de conforto que criamos. Nosso cérebro vai gastar uma energia maior para se adaptar novamente à realidade de sair. E fora isso, ainda temos a questão do vírus, ainda existe o medo. Sair de casa, e ainda com o medo junto, isso faz com que muitas pessoas se sintam com uma ansiedade mais alta. Desacostumou a ter aquela rotina”, indica a psicóloga.
Um dos símbolos de que a cidade voltou a pulsar é o aumento do trânsito, e não há dúvidas de que a mobilidade limitada nos grandes municípios é um dos pontos mais frustrantes e estressantes para a população, principalmente ao lembrar que, praticamente nos últimos dois anos, tal situação não passou nem perto de fazer parte do cotidiano. Por isso, segundo Adriane, a readaptação deve acontecer de modo gradativo, passo a passo.
“Ela tem que acontecer, e que bom que as empresas têm feito isso de uma forma gradual. Nossa ida para casa foi repentina, mas o retorno não precisa ser tão repentino. Muitas empresas têm feito duas ou três vezes por semana, o que é melhor para as pessoas se adaptarem”. A psicóloga também reforça cerne da questão: estabelecer uma nova rotina, se organizar nela e ter horário de descanso.
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