rondo esporte bet-‘Me senti descartada’: ela foi deixada na rua com seu bebê e virou mãe solo aos 22 anos
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Hendyohara recebeu apoio de Bruna Biancardi, que se comoveu comrondo esporte bethistória de vida; ela virou influenciadora e hoje ajuda outras mulheres.
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A influenciadora digital Hendyohara Matos, natural de Feira de Santana, município na Bahia, viurondo esporte betvida mudarrondo esporte bet2022, ao se tornar mãe solo do pequeno Dante, hoje com 1 ano e 11 meses. Neste 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, ela contarondo esporte bethistóriarondo esporte betuma entrevista exclusiva ao Terra.
Hendyohara morava sozinha, cursava Publicidade e Propaganda e tinha um emprego de assistente de marketing antes de conhecer o genitor do seu filho. O romance teve início nas redes sociais e ela se apaixonou pelo rapaz, mas tudo mudou rapidamente.
“No início de tudo parecia que eu havia conhecido um príncipe, o amor da minha vida, masrondo esporte betmenos de três meses as coisas começaram a mudar drasticamente”, conta.
Acreditando no rapaz, que alegou ser estéril, Hendyohara engravidou ainda nos primeiros meses do relacionamento. No segundo mês de gravidez teve Covid, o que motivourondo esporte betdecisão de ir morar com o genitor da criança erondo esporte betsogra na época.
“Foi daí que nos casamos erondo esporte betpouco tempo as coisas viraram um pesadelo. Eu identifiquei incontáveis mentiras, sofri vários abusos psicológicos, fui exposta a situações vexatórias e praticamente obrigada a fazer trabalhos domésticos desnecessários com a justificativa dele de ser ‘a minha função de mulher’”, revela Hendy.
“Você não é ninguém”, “Tem que fazer o que eu mandar”, “Mulher só serve pra limpar casa”, “Você é péssima esposa por querer trabalhar fora”, “Você não é boarondo esporte betnada”
frases que Hendyohara escutou do seu ex-companheiro
Além da violência psicológica, a baiana revela que sofreu abuso financeiro, traições virtuais, humilhações, chantagens e ameaças. Quando se deu conta da situação, já era tarde demais.
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Ao retornar de uma internação com seu bebê, a influenciadora foi surpreendida com a informação de que não poderia entrar na casa onde morava. Aos 22 anos, Hendy estava com um filho pequeno, dependente emocional, sem dinheiro e sem ter para onde ir.
“Naquele momento eu me senti sem chão, comecei a tremer e fiquei sem entender o que estava acontecendo. Liguei pra ele, pra família dele e ninguém me atendeu, mandei mensagens, visualizaram e não me responderam”, recorda.
Roubada e vulnerável
Ainda no mesmo dia, Hendy recebeu mensagens do genitor do seu bebê contando que ele havia se mudado para outra cidade e que era pra ela seguirrondo esporte betvida e ser feliz. Ao questionar sobre o filho e o casamento, a influenciadora foi ignorada.
Fiquei muito abalada, chorei muito, me senti completamente vulnerável e descartada.
Com acesso às contas bancárias, redes sociais e senhas, o genitor do bebê gastou todo dinheiro que a influenciadora tinha poupado. A partir disso, ter onde morar se tornou a principal preocupação de Hendy.
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Na época, o pequeno Dante, que nasceu prematuro, havia saído de uma internação de 1 mês na UTI e enfrentava uma forte virose. A influenciadora contou com ajuda da avó e dos amigos Larissa e Hugo.
“Meu bebê tinha alergia e toda a dieta dele era restrita. A maioria das pessoas não podia estar presente fisicamente comigo, mas cada amigo ajudava como podia, sou extremamente grata”, afirma.
Comida racionada e noitesrondo esporte betclaro
Criar uma rede de apoio durante seu puerpério e primeiros meses com o pequeno Dante foi um grande desafio na vida da influenciadora. Ela lembra que chegou a racionar comida para ter como alimentar o filho e passou por noites seguidasrondo esporte betclaro.
“Às vezes eu sentia que um dia eu não ia conseguir levantar, de tanto cansaço, pensava que o mundo ia desabarrondo esporte betcima de mim. Já cheguei a chorar de tanta dor no corpo pelo excesso de afazeres, apareciam manchas roxas de estresse nas minhas pernas e braços”.
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Hendy reconhece que o acompanhamento psicológico que faz há 4 anos foi essencial para ela focarrondo esporte betsuas pequenas conquistas e não entrarrondo esporte betum quadro depressivo, mas admite que ser mãe solo é, além de tudo, triste e muito difícil.
Eu pensava assim: ‘não tenho opção de desistir, Dante precisa de mim’. Afinal, se eu não suportasse, quem iria ficar com meu filho?
"Quero estar presente na vida dele, quero estar com ele, quero dar o melhor pra ele, não posso desistir, as minhas decisões afetam um serzinho totalmente inocente e que não tem nenhuma culpa de toda situação”, diz a influenciadora de 23 anos.
Como ela se tornou influenciadora
A baiana procurava freelancers para trabalharrondo esporte betcasa, vendia seus livros e roupas para arrecadar dinheiro, e decidiu começar a postar vídeos darondo esporte betjornada no TikTok. Ela conta que o perfil na rede social serviu como uma forma de terapia, para não se sentir sozinha, encontrar outras mães solo e ouvir conselhos.
"Ser mãe solo é lutar de todas as formas até conseguir”
“Pelo TikTok vi que eu poderia, de fato, fazer disso um trabalho, por conta da possibilidade de monetização. Assim eu poderia trabalhar, ganhar uma quantia digna e ainda dar toda atenção pro meu bebê”, explica.
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Hoje, a baiana acumula mais de 2 milhões de seguidores no Instagram e quase 500 mil seguidores no TikTok. A divulgação da influenciadora Bruna Biancardi, que chegou a declarar ser mãe solo da filha que tem com o jogador de futebol Neymar Jr., foi para Hendy um “divisor de águas”. Tudo aconteceu há menos de 1 mês,rondo esporte bet18 de fevereiro.
“O contato da Bruna Biancardi transformou a visibilidade e relevância da minha jornada e dos meus conteúdos. Eu sou imensamente grata. Por conta dela, portais de notícias e empresas grandes me conheceram, viram a minha história e isso abriu portas para grandes oportunidades, inclusive de trabalho!”, celebra a baiana.
Procure ajuda
Para mulheresrondo esporte betsituação similar, Hendy aconselha prioritariamente que elas não voltem para quem as violentou e não tenham vergonha de receber ajuda. Procurar pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da cidade e se necessário, ir até uma Delegacia da Mulher também são sugestões da influenciadora.
“Momentos difíceis costumam envolver muitas questões. A nossa mente não pode ficar passeando por tudo o que nos adoece. Eu procurei inundar minhas atitudes com tudo aquilo que focasse na solução. Fiz vaquinha, chamei familiares, vendi roupas, vendi livros, fiz permutas, tudo! Eu sei o quanto é cruel, chorei até não ter mais lágrimas pra sair, mas não posso desistir. Ser mãe solo é lutar de todas as formas até conseguir”, concluí Hendyohara.