slot on line-Saiba como lidar com os desafios alimentares da criança com Síndrome de Down

slot on line

O acompanhamento de especialistas é fundamental desde cedo
21 mar 2023 - 14h15
(atualizado às 16h05)
Foto: manonallard/ / Bebe.com

slot on line de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Desde o aleitamento, logo que o bebê vem ao mundo, a alimentação é uma preocupação constante de mães, pais e outros cuidadores. Afinal, é também pela ingestão de nutrientes que a criança crescerá forte e saudável. Mas é normal que algumas dificuldades surjam pelo caminho, principalmente se houver alguma questão especial, como é o caso da Síndrome de Down.

Patrícia Junqueira, fonoaudióloga e diretora do Instituto de Desenvolvimento Infantil, explica que algumas características possíveis da síndrome tendem a demandar mais atenção, como "hipotonia muscular [diminuição do tônus], cardiopatia congênita, macroglossia [língua maior], entre outras, que podem impactar diretamente na alimentação".

Publicidade

Devido a essas questões, desde o início da amamentação é possível haver dificuldade para sugar o leite. Mais adiante, pode acontecer uma demora no aprendizado da mastigação, já que a mobilidade da língua é mais restrita, dificultando o movimento de lateralização, essencial para mastigar. Além disso, a associação de comorbidades, como a cardiopatia congênita, também torna o processo mais desafiador. Desde cedo, portanto, "é muito importante que a criança seja acompanhada por um fonoaudiólogo especialistaslot on lineMotricidade Orofacial e/ou Disfagia com experiênciaslot on lineSíndrome de Down", alerta Patrícia.

Síndrome de Down e cardiopatia congênita

Vale ressaltar que cerca de metade das crianças que nascem com a trissomia do cromossomo 21 apresentam cardiopatia congênita – alguma alteração significativa no funcionamento do coração. "Quando não há boa condição cardíaca, a respiração é impactada", aponta a fonoaudióloga. E quando o ato de respirar não vai bem, a ingestão de alimentos pela boca fica prejudicada, podendo até mesmo trazer riscos graves. "Nesses casos, o suporte nutricional por via enteral pode ser necessário para garantir que o bebê mantenha a nutrição e o crescimento, mas com segurança", destaca.

A importância do acompanhamento desde cedo

-
Foto: kumacore/Getty Images / Bebe.com

A especialista lembra ainda que, quando não são bem conduzidas, as dificuldades alimentares podem se manter com o passar dos anos, já que o contato com a comida não se constrói de forma leve e saudável. "O mais importante é que a criança, desde cedo, estabeleça uma relação de confiança com os alimentos e com o momento da alimentação, e é a avaliação de um fonoaudiólogo que poderá detectar quais as condições e os desafios para que o bebê seja alimentado", pontua.

Por exemplo: existe a possibilidade de que bebês engasguem durante a amamentação, com risco de aspiração (a chamada disfagia). "Nesses casos, pode haver necessidade de ajustes na consistência do leite/fórmula para segurança e eficiência da mamada", explica a fonoaudióloga, que acrescenta: "já durante a introdução alimentar, é frequente observarmos a dificuldade na transição para grãos e pedaços de alimentos. Isso também precisa ser identificado para que os pais sejam orientados a não forçar e não distrair o bebê para comer", afirma.

Publicidade

Além dessas questões, a percepção e a discriminação sensorial oral, bem como os movimentos da língua, precisam ser trabalhados quando não funcionam bem. "É necessário ter conforto, segurança e habilidade para avançar no aprendizado alimentar, e a orientação quanto à escolha dos alimentos é essencial. Porém, se isso não acontece, as dificuldades podem se perpetuar por uma vida toda, pois comer se torna cansativo, desagradável e difícil", finaliza Patrícia Junqueira.


Fontes de referência

  1. cupom primeiro deposito bet365
  2. apk aposta ganha
  3. casino online unibet

Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se