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G, uma amiga, perdeu o marido recentemente. A mensagem que dele recebi deixou-me duplamente feliz: primeiro porque a acalentou; segundo porque, num gesto de generosidade, ela permitiu que eu dividisse com meus leitores e leitoras, alguns precisando do mesmo tipo de força e amparo. Leia comigo:
Minha querida. Faz dois anos que parti, mas sinto como se um mísero segundo tivesse passado. O tempo aqui é outro. Corre diferente, de uma forma que não posso explicar. Só posso dizer que é menos misterioso do que aí, como se todos os dias fossem domingos.
PublicidadeTambém o pensamento é diferente. Mais claro, deixa tudo nítido como o dia aberto, sem sombras. Lembrança e imagem se agregam num todo completo – e é por isso que não sinto tua falta, apenas te aguardo.
Também por isso compreendi que não foi você que me encontrou. Eu estava procurando por mim e te encontrei. Os anos que desfrutamos lado a lado fizeram o resto: o teu encontro foi o que possibilitou encerrar minha procura inicial, representou aquele tão ansiado encontro comigo mesmo.
Lição? Conclusão? Aqui tenho a certeza de que estamos encontrados: você e eu, eu comigo, você com você, eu com você, você comigo. Os círculos se completam e se fecham – fortes, sólidos, por todo o tempo.
Entende então que aquele “Adeus” há dois anos foi apenas uma nota da sinfonia toda que nos destinou o Mistério. O violino suspira logo mais, outra nota sobe, estaremos novamente de mãos enlaçadas, lado a lado, juntos, unidos, felizes.
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