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Uma grande escritora, envolvida com o encanto extremo, apontava o mistério: “Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa”. Algumas décadas depois, outro grande escritor, mesmo encanto e mistério, questionava: “o nome da rosa?” Em ambos os casos, na leitura espiritualista, trata-se da Bondade.
Bondade, como Emanuel ensina, não ser ruim, não ser seletivo, ajudar todos indistintamente, universalmente. Ter força e usar corretamente, valorizando as melhores regras da conduta humana, profundas e coerentes com nosso maior diferencial: sermos, justamente, humanos.
PublicidadeUm exemplo? Evangelho de São João, capítulo oito. Vindo da Galileia, Jesus acaba de chegar à Jerusalém. Fariseus, sempre atrelados às leis e obrigações, apresentam uma mulher adúltera, flagrada tendo relações com outro que não seu marido.
“Professor”, perguntam a Jesus, “pela lei de Moisés essa pecadora deveria ser apedrejada até a morte. É o que devemos fazer? O que você diz?”
É uma armadilha. Jesus encurralado. Ele respeita as autoridades e deixa a lei ser cumprida ou se insurge e se afirma como Mestre de Amor?
Inteligente, seu movimento será bastante hábil. Ele não nega o direito dos juízes condenarem a mulher, mas adiciona um aparentemente pequeno porém – que na prática ecoa até os dias atuais.
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