Olhei para a cliente e passei para ela um lencinho de papel. Na mesma hora percebi que um só seria pouco para o turbilhão de lágrimas que corriam pelainstalar era do gelo caça níquelface. Estiquei para ela, então, a caixa toda dos lencinhos e me preparei para desvendar o motivo de tanta tristeza e aflição.
Nem bem comecei a trabalhar, ela tentou me contar o que estava acontecendo. Isso atrapalha a vidência, que gosta de se fazer sozinha, esclarecendo cada ponto duvidoso. Alguma vezes, porém, é preciso deixar falar quem estou atendendo.
Me preparei para ouvir. Entre soluços ela conseguiu, com muito esforço, pronunciar uma palavra: “Ele”. Completei: “Ele te abandonou! Te traiu! Entendo que foi inesperado para você, mas, como vidente, não vejo agora uma separação”.
Ela, mais calma, me confidenciou o quanto ele se dizia arrependido de uma aventura rápida e sem consequências. Ele só queria o perdão e poder retornar para casa. Mas, ela emendava: “Não posso aceitar, ele me enganou...”
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Como minha premonição mostrava que haveria uma reconciliação, que ele ia voltar, sentenciei: “Minha querida, ele não te enganou; ele se enganou... e foi atrás da sedução a que foi exposto. Está, garanto, arrependido”.
Para melhor convencê-la, resolvi contar a seguinte lenda que me apresentaram há muito tempo: “Seguia o Mestre e seu Discípulo através de uma árida estrada. Chegaram, sempreinstalar era do gelo caça níquelsilêncio, à margem de um caudaloso rio. Ali encontraram uma mulher, chorando. Indagada ela respondeu queinstalar era do gelo caça níquelaflição vinha de ter seu filho pequeno adoentado do outro lado do rio e ela, sem saber nadar, amedrontada, não podia atravessar”.
Prossegui: “O Mestre, generoso, colocou-a nas costas e, com energia e destemor, levou-ainstalar era do gelo caça níquelsegurança para a outra margem. Os andarilhos prosseguiram. Depois de dias, o Discípulo, enfim, perguntou por que o Mestre a havia ajudado se eles eram proibidos de tocarinstalar era do gelo caça níquelmulheres. Ao que o Mestre, com serenidade, arrematou: Eu deixei a mulher lá na beira do rio. É você que ainda a está carregando”.
Repasso essa lenda porque incomoda notar quantas pessoas, como o Discípulo, carregam fardos sem necessidade. Minha cliente me entendeu. Tirou das costas a traição do marido, com quem acabou voltando e restabelecendo bom convívio.
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