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As dores estão entre as principais razões que levam pacientes às Emergências e aos consultórios médicos. Elas podem ter diversas causas, desde lesões, traumas e doenças até estresse e ansiedade. Mas viver com dor não é normal, adverte o neurocirurgião e professor Alexandre Amaral, responsável pelo pelo Centro de Tratamento da Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital São Francisco na Providência de Deus (RJ).
"Muitas vezes os pacientes tratam a dor pontualmente e o problema acaba voltando e, nesses casos, a dor pode acabar se tornando crônica, o que diminui a qualidade de vida e dificulta o tratamento", afirma o médico. Mas como saber se é hora de procurar atendimento médico?
PublicidadeO problema da dor crônica
As dores podem ser agudas ou crônicas, explica o especialista. "A dor aguda é um sinal de alerta, interpretada como ameaça à integridade e exige uma reação rápida. Quando se estende por mais de 3 meses, a dor perde a função de alerta e se torna crônica, podendo afetar a qualidade de vida e gerar ansiedade, depressão e comportamentos disfuncionais. O ideal é buscar ajuda médica antes que o problema se agrave e a dor se torne crônica", orienta Alexandre. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% da população mundial sofre com dores crônicas.
O médico alerta que o diagnóstico clínico é fundamental para que o tratamento se inicie o mais cedo possível. "Ignorar os sintomas iniciais pode acarretar danos mais graves. Para diagnosticar adequadamente, não podemos subestimar a dor de ninguém e deve-se levarshark 1xbetconta aspectos físicos, emocionais, sociais, crenças e medos de cada um. Anamnese e preenchimento de questionários devem se associar à realização de exames físicos e, sempre que necessário, de imagem e laboratoriais", explica.
zA automedicação pode atrapalhar ao invés de ajudar
O especialista alerta que o uso excessivo de analgésicos, anti-inflamatórios e cafeína pode contribuir para piorar a condição. "Tomar remédios por conta própria é sempre um risco que pode levar a problemas mais graves, visto que eles podem mascarar sintomas. Somam-se a isso outras consequências, como efeitos colaterais, reações alérgicas e dependência", adverte o neurocirurgião.
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