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Além de ineficaz no tratamento da covid-19, a hidroxicloroquina pode causar efeitos colaterais significativos no corpo humano, comparados a medicamentos usados na quimioterapia. A conclusão de um estudo feito pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) indica que o remédio precisa ser usado com ainda mais cuidado.
A pesquisa foi publicada no The Journal Physical Chemistry Letters e não investigou a eficiência do medicamento, mas seu potencial de interagir com o DNA. Os pesquisadores usaram uma técnica chamada de pinça ótica, que manipula moléculas com um laser e as colocampixbet santosuma solução com a hidroxicloroquina.
Publicidade"O resultado é preocupante porque existe forte potencial de causar efeitos colaterais. A interação da hidroxicloroquina com a molécula é muito forte. Constatamos que tem feito e pode dar problema", disse o físico Marcio Rocha, um dos autores do estudo e professor da UFV.
O estudo não indica quais são os efeitos colaterais possíveis pois precisaria ser feito com um organismo vivo. A pesquisa utilizou apenas a interação molecular. "Analisar os efeitos é um trabalho médico. Fizemos a interação do DNA com o fármaco. Na literatura se encontra efeitos que vão de diarreia a psicose. Mas nosso trabalho foi feito a nível molecular", explicou Rocha.
Alguns dos efeitos colaterais já observadospixbet santospacientes que usaram o medicamento incluem retinopatia, que pode levar à hemorragia e vazamento de líquido da retina, neuropatia, podendo causar dor, formigamento e dormência devido a danos nos nervos do corpo, miopatia, resultandopixbet santosfraqueza muscular, e alterações cardíacas graves.
A hidroxicloroquina interage com o DNA de duas maneiras. Em baixas concentrações, se liga à fenda menor da molécula. Em doses mais altas, intercala entre pares de base do DNA. "É uma demonstração que existe uma atividade química bastante elevada do fármaco com a molécula."
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