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O caso de Mateus Facio, mineiro de 21 anos, chamou a atenção do país na última semana. Isso porque o jovem achou que havia levado uma pedrada enquanto curtia as festas de final de anopagbet comCabo Frio (RJ), mas descobriu que, na verdade, havia levado um tiro na cabeça.
Além de curtir o Réveillon, o estudante ainda enfrentou um trânsito de sete horas quando retornou para Juiz de Fora (MG). Mateus ficou quatro dias com a bala alojada na cabeça, e só fez a descoberta após procurar um médico por sentir dificuldadepagbet commovimentar o braço direito.
PublicidadeAo Terra, Felipe Mendes, médico neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que embora seja raro, é possível que uma pessoa sofra uma lesão no crânio, como um ferimento de bala, e não perceba imediatamente.
De acordo com o especialista, isso pode ocorrer se a bala não afetar áreas do cérebro responsáveis pela consciência ou funções vitais e se não houver sintomas imediatos, como dor intensa ou perda de consciência.
“Uma curiosidade interessante é que o cérebro não possui terminações de dor, as partes mais sensíveis onde é possível sentir dor são o couro cabeludo e as meninges (membranas que revestem as estruturas do sistema nervoso).”
Além disso, a ausência de percepção de uma lesão pode se dar devido ao choque e às intensas emoções vividaspagbet commomentos que representam risco à sobrevivência. Substâncias como adrenalina e endorfinas, quando liberadas, podem ajudar a mascarar a dor.
O neurocirurgião ressalta que uma das grandes preocupações iniciais com a percepção tardia, é o risco de infecção do orifício de entrada do projétil. Outra complicação possível é a fístula liquórica, vazamento do líquido cefalorraquidiano através da pele, aumentandopagbet commuito a possibilidade de desenvolvimento de meningite ou infecções mais profundas como abscessos cerebrais.
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