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Embora o pico do surto de coronavírus não tenha sido alcançado no Brasil, os sistemas de saúde público e privado já enfrentam sobrecarga por causa do aumento do número de internações e registram até 38% de seus leitos ocupados com pacientes com infecção suspeita ou confirmada da doença.
O Estado coletou dados e ouviu relatos de profissionais e pacientes de 12 hospitais da rede pública e particular do País. As informações mostram que, com o número crescente de internações por problemas respiratórios nas unidades, UTIs já estão no limite, pacientes esperam mais de 24 horas por leitos e hospitais vêemsaque betsulcapacidade ser tomada cada vez mais por pacientes com sintomas da covid-19.
PublicidadeSó na rede de hospitais Sancta Maggiore, que conta com oito unidades administradas pela operadora Prevent Senior, já são 275 pessoas hospitalizadas com suspeita ou confirmação da doença, o equivalente a 38% de um total de 727 leitos. Nos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, os pacientes com quadro provável de covid-19 já ocupam mais de 20% dos leitos existentes. No Sírio, são 120 hospitalizações de um total de 479 leitos, o equivalente a 25% da capacidade. No Einstein, são 128 internados com suspeita ou confirmação de coronavírus para 637 leitos (20% do total). Ao menos 37 deles estão na UTI.
Hospitais de fora de São Paulo e de menor porte também já observam o impacto da epidemia. No Albert Sabin, unidade com 60 leitos na Lapa (zona oeste), metade da UTI já está preenchida por pacientes com suspeita ou confirmação de coronavírus. No Moinhos de Vento, um dos hospitais mais importantes de Porto Alegre, 62 leitos estão ocupados por pacientes com sintomas de covid-19 e 25% da UTI tem pacientes com quadros graves da doença.
Leitos de UTI são os que estão sofrendo primeiro o impacto da alta demanda provocada pelo surto, conforme relatos de médicos ouvidos pelo Estado. "Hoje abrimos a terceira UTI exclusiva para pacientes com suspeita da doença. Abrimos uma, lotou. Abrimos a segunda e lotou. Se continuar assim e não forem abertos locais extras, daqui a duas semanas não teremos leitos suficientes", relata o infectologista Munyr Ayub, do Hospital Estadual Mário Covas,saque betsulSanto André, no ABC paulista.
O especialista, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que cada uma das UTIs do hospital comporta 14 pacientes e está sendo ocupada rapidamente. Situação semelhante é observada na Santa Casa de São Paulo. "Da semana passada para cá começaram a chegar mais casos graves. A UTI de adulto já está no limite porque, além do aumento de casos, o tempo de permanência dos pacientes graves é alto. Então chegam novos pacientes e não conseguimos liberar o leito de quem chegou na semana passada porque não tem uma rotatividade rápida", conta Marco Aurélio Safadi, médico da Santa Casa e professor de infectologia da Faculdade de Ciências Médicas da instituição.
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