betsbola aposta online o bom do futebol-Lixo hospitalar do coronavírus vira bomba-relógio da doença
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Anualmente, Brasil produz cerca de 253 mil toneladas desse tipo de resíduo; multiplicação desse volume deixaria um passivo enorme de material contaminante sem tratamento no curto prazo
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BRASÍLIA - O volume de resíduos hospitalares gerados pelo coronavírus vai ampliarbetsbola aposta online o bom do futebolpelo menos quatro vezes a quantidade atual desses materiais produzidabetsbola aposta online o bom do futeboltodo o País, uma situação que ameaça travar completamente a capacidade de tratamento desse lixo contaminado. O alerta da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) foi enviado ao Ministério da Saúde na última quinta-feira, 23, por meio de um relatório técnico que analisa os desdobramentos da covid-19 no setor.
Hoje, o Brasil tem capacidade de processar, anualmente, 480 mil toneladas de lixo hospitalar, material conhecido como "resíduos de serviços de saúde". Todos os anos, hospitais, clínicas e laboratórios produzem cerca de 253 mil toneladas desse lixo. A multiplicação desse volume por quatro, portanto, deixaria um passivo enorme de material contaminante sem tratamento no curto prazo.
O problema ganha dimensões ainda mais alarmantes quando considerado que, atualmente, milhares de toneladas de lixo contaminado com vírus da covid-19 são produzidasbetsbola aposta online o bom do futebolcasas por todo o País, onde pacientes da doença estão isolados,betsbola aposta online o bom do futeboltratamento. Sobre a dimensão desse lixo, sequer há estimativas aproximadas de quantidade, uma vez que não se sabe, afinal, quantas pessoas contaminadas pelo coronavírus estãobetsbola aposta online o bom do futebolsuas casas.
"Qualquer hospital, laboratório ou clínica do País segue um protocolo rígido de recolhimento, tratamento e descarte desse lixo. Sobre esse aspecto, há uma preocupação com a capacidade de processamento do País. De outro lado, nossa preocupação é com a parte domiciliar, que simplesmente não se sabe como está essa questão do lixo, não há um protocolo sendo aplicado", diz o especialista Walfrido Ávila Ataíde, membro da Abren.
Pesquisas apontam que o novo coronavírus pode sobreviver por cerca de 72 horasbetsbola aposta online o bom do futebolsuperfícies. Um lixo produzido por uma pessoa contaminada, embetsbola aposta online o bom do futebolresidência, tem potencial de se espalhar por todo lixo onde esse material for alocado. No caminho até os aterros, passa pelas mãos de garis e,betsbola aposta online o bom do futebolmuitos casos, coletores de reciclagem, sendo manuseados por pessoas.
Em um hospital, a média de lixo hospitalar gerada por cada leito é de cerca de meio quilo por dia. Em uma residência, esse volume pode ser ainda maior, por casa do contato com mais produtos e embalagens.
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"Imagine que isso pode se espalhar por esses trabalhadores e, no limite, chegar a comprometer o recolhimento de lixo das cidades se houver uma propagação entre essas pessoas que seguem trabalhando para atender a população", comentou Ataíde. "É preciso que haja ação do governo nessa área, uma orientação à população, que deve ficar mais atento a essas questões."
A Organização Mundial de Saúde recomenda que os resíduos hospitalares sejam eliminados por meio de incineração, sendo o método mais seguro de tratamento e que, inclusive, pode se transformarbetsbola aposta online o bom do futebolgeração de energia, bandeira que é defendida pela Abren.
"A internação doméstica de pacientes acometidos pela Covid-19, porbetsbola aposta online o bom do futebolvez, exige os mesmos cuidados dispensados aos pacientes hospitalizados, principalmente no tocante à prevenção do contato com seus familiares e demais pessoas que residem ou que frequentam o mesmo ambiente e a prática de procedimentos sanitários, principalmente no cuidado com os resíduos gerados na residência", afirma o presidente-executivo e fundador da Abren, Yuri Schmitke Belchior, no documento enviado ao Ministério da Justiça.
O desconhecimento e o não cumprimento de regras específicas para o manejo dos resíduos domiciliares eventualmente contaminados, diz ele, podem trazer sérias consequências para quem não toma as devidas precauções e cuidados.
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A estrutura dos municípios para lidar com os resíduos de serviços hospitalares ainda é insuficiente. Pelo menos 36% dos municípios brasileiros ainda não fazem a destinação adequada desse lixo contaminado, ou seja, o material acababetsbola aposta online o bom do futebollixões, aterros comuns ou valas sépticas,betsbola aposta online o bom do futebolvez de serem incinerados.
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O que devo fazer com o lixo?
Algumas orientações para quem está com covid-19betsbola aposta online o bom do futebolcasa ou convive com algum paciente da doença
Tenha duas latas de lixo isoladasbetsbola aposta online o bom do futebolseu quarto, para uso exclusivo e contato com os demais cestos de lixo da casa. Você pode usar uma para restos orgânicos e outra para matéria reciclável.
Todo lixo produzido pelo paciente tem que ser depositado nesses cestos. Se a pessoa tiver que ir ao banheiro, por exemplo, tem que levar o seu cesto consigo, devidamente protegido com saco plástico, utilizá-lo e trazê-lo de volta para o quarto.
Depois de encher o seu saco de lixo, coloque esse material dentro de outro saco. Com uma caneta ou pincel, escreva de forma bem visível: lixo contaminante. Se quiser, pode procurar sacos adequados para isso,betsbola aposta online o bom do futebollocais especializados de produtos médicos. São uns sacos vermelhos, facilmente identificáveis.
Se você morabetsbola aposta online o bom do futebolum condomínio, o ideal é que avise o síndico do prédio, para que seu lixo seja recolhido de forma separada e também alocadobetsbola aposta online o bom do futebolum espaço específico, para que não contamine as pessoas que o manuseiam e dos demais sacos de lixo.
É importante desinfectar o saco plástico, com o uso de luvas, assim que for entregar o lixo para recolhimento.
Uma dica para colocar objetos pontiagudos, como coletores e agulhas, é utilizar caixinhas de leite vazias, que servem para acondicionar esse tipo de material e protegem as pessoas de se machucarem com esses objetos.