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Nesta quinta-feira (1º) foi noticiada a morte da modelo e jornalista Lygia Fazio, que teve complicações após cirurgias para retirar quilos de silicone industrial que estavamcomo funciona o bônus betanoseu corpo. Lygia, que tinha 40 anos, ficou mais de 100 dias na UTI e estava internada há cerca de três semanas após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
"Infelizmente, nossa guerreira fez a passagem. Não é relevante explicar agora todos os detalhes. Respeitem a nossa dor", comunicou a família no Instagram da influencer. Segundo a jornalista Meiri Borges, amiga de Lygia Fazio, relatou ao site G1, a "bomba-relógio da vida dela foi o uso de silicone industrial misturado com PMMA através de procedimentos clandestinos". A substância, uma espécie de plástico industrial, se espalhou pelo corpo da modelo, que teve que ser internada.
Publicidade"Tudo começou porque ela colocou uma substância no corpo dela pra deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição, sempre foi muito linda, aquela mulher que arrancava suspiro por onde passava. Uma mulher belíssima, e aqui não cabe nenhum julgamento", explicou Meiri.
O produto é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para correções volumétricas no corpo de pessoas que sofreram deformações corporais decorrentes de doenças como a poliomelite.
De acordo com a orientação do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, "o silicone industrial não deve nunca ser utilizado no corpo humano e tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades. Porém, o desvio decomo funciona o bônus betanocorreta utilização, servindo como material para cirurgia plástica, por exemplo, é considerado crime e pode causar sérios riscos à saúde."
De acordo com o site, o produto pode gerar diversas anomalias, seja na hora da aplicação ou com o passar dos anos, como deformações, dores, dificuldades para caminhar, infecção generalizada, embolia pulmonar e, até mesmo, a morte.
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