888bets-Mortes de macacos leva a BH medo de surto de febre amarela

15 fev 2017 - 08h27
(atualizado às 08h40)
Área verde888betsBelo Horizonte foi fechada por tempo indeterminado.
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Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

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Moradores das regiões onde foram encontrados macacos mortos888betsBelo Horizonte estão com medo de um possível surto de febre amarela na área urbana devido ao aumento de casos. 

Segundo o Ministério da Saúde, os últimos registros da doença com contaminação na área urbana no Brasil aconteceram888bets1942. Nas cidades o transmissor da febre amarela é o mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue e chikunguya. Na zona rural, onde foram confirmados 202 casos da forma silvestre888bets39 municípios mineiros, os transmissores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Em Minas Gerais, 69 pessoas morreram com a doença e há 992 casos suspeitos notificados, no total.

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O macaco não transmite a febre amarela, mas é um hospedeiro e a morte de vários indivíduos da espécie pode indicar a circulação do vírus. Em MG, foram encontrados macacos mortos com febre amarela silvestre888bets65 cidades. Há 33 casos ainda sendo apurados.

No último dia 10, a Secretaria de Estado de Saúde já havia confirmado que os corpos de três primatas com a doença foram encontrados nas cidades de Belo Horizonte, Betim e Contagem, na região metropolitana. Outras duas mortes de macacos aconteceram888betsNova Lima e Ouro Preto e ainda estão sob investigação.

Nessa segunda-feira, um macaco foi encontrado morto no Parque Jacques Costeau no bairro Betânia, região oeste de Belo Horizonte. O local foi fechado pela prefeitura até que o resultado dos exames laboratoriais fiquem prontos.

Comunicado sobre a interdição do parque.
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

A notícia alarmou moradores e comerciantes. O aposentado Ildeu Barbosa, morador do Betânia, disse temer que a situação saia do controle: “Aqui tem macaco demais e não temos como saber como surgiu isto aqui, se ele ficou doente e o que aconteceu”, afirmou. 

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A auxiliar de escritório Eliete de Almeida concordou com a decisão da prefeitura de fechar o parque: “Tem que interditar mesmo para poder fazer a manutenção, tudo direitinho, para não trazer problema para a comunidade. A gente tem medo, sim. Vai ser terrível, o povo já está assustado com o que vê na televisão e888betsoutros lugares e agora aqui pertinho de nós, todos vão ficar aterrorizados.”

O medo dos moradores é maior por causa dos rumores de que mais macacos já haviam sido encontrados mortos no local: “É complicado, principalmente para a gente que tem criança. Tem que fazer alguma coisa para poder proteger a população porque parece que não é o primeiro macaco que morreu por aqui. Dá muito medo de pegar na minha filha e na minha família. Aí é redobrar os cuidados, passar repelente nas crianças e dar um jeito de acabar com os mosquitos. Vou andar bem mais preocupada, mais tensa porque a gente tem que se proteger,” completou a dona de casa Caroline de Oliveira.

O medo dos moradores é maior por causa dos rumores de que mais macacos já haviam sido encontrados mortos no local.
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

Com a divulgação do caso, aumentou a procura pela vacinação no posto de saúde da região, segundo Nívea de Castro, gerente do posto de saúde do bairro Betânia: “O macaco morreu ontem [segunda-feira], então já era previsto que podia aumentar não só no centro de saúde do Betânia, mas também do Palmeiras e Conjunto Betânia, que são as áreas mais próximas daqui do Parque Jacques Costeau. A secretaria (de saúde) já mandou três enfermeiras para dar suporte devido ao aumento da vacina de  febre amarela,” afirmou.

“Em Belo Horizonte não tem nenhum caso de febre amarela888betshumanos, a gente já encontrou miquinhos que foram positivos na região de Venda Nova e Contagem e888betsBetim, mas humanos não. Os casos de humanos com febre amarela foram pessoas que estiveram nas áreas de surto e vieram para Belo Horizonte, mas o fato de encontrarem estes miquinhos contaminados já é um indício que o mosquito está circulando na região. Então a gente já considera a possibilidade de ter uma epidemia, por isto gente está fazendo esta ação preventiva,” explicou.

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A PBH informou que intensificou preventivamente as ações de zoonoses na região vizinha ao parque para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti; e ainda criou postos de vacinação extras e reforçou a aplicação das doses nos 150 postos da capital mineira, além de aumentar as visitas às casas para que os agentes orientem a população quanto a importância da vacinação e da prevenção. Também estão sendo instaladas telas e aplicados inseticidas nas instalações do parque, que quando aberto recebe adultos e crianças para atividades recreativas e esportivas. 

Em Belo Horizonte, segundo dados da prefeitura, 258.402 pessoas já receberam a vacina contra a febre amarela. A vacina é a principal forma de se prevenir contra a febre amarela e duas doses são suficientes para garantir a proteção.

Mortes de macacos leva a BH medo de surto de febre amarela
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Fonte: Especial para Terra

Fontes de referência

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