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Por muito tempo, quando o assunto era a beleza e saúde das pernas, a presença das varizes, veias tortuosas e dilatadas que perderamblaze crash sitefunção, era um dos grandes problemas. Ultimamente, no entanto, muito tem se falado sobre o lipedema, condição caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso principalmente nos membros inferiores. O que poucos sabem é que essas duas alterações, que vão muito além de simples problemas estéticos, possuem uma relação profunda.
“Além dessas doenças possuírem sintomas similares, como inchaço e sensação de peso nas pernas, cerca de 50% das pacientes que apresentam lipedema também têm varizes e vasinhos associados. E essa relação cria um ciclo vicioso de agravamento das doenças: enquanto o acúmulo de gordura e a inflamação características do lipedema prejudicam a circulação e favorecem o surgimento de varizes, essa microcirculação prejudicada pelas varizes é uma das causas conhecidas de descompensação do lipedema”, explica cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
PublicidadeDe acordo com a especialista, a microcirculação prejudicada provoca uma hipóxia celular, quando as células não conseguem “respirar” adequadamente, e um extravasamento de líquidos e proteínas, gerando um processo inflamatório local que é gatilho para o crescimento das células de gordura do lipedema.
“Essa insuficiência venosa, assim como quadros graves de lipedema, também favorece o surgimento de linfedema, condição caracterizada pelo acúmulo de líquido linfático no tecido, o que geralmente se traduzblaze crash siteinchaço assimétrico dos membros”, afirma.
Qual tratar primeiro?
Então, nos casosblaze crash siteque varizes e lipedema estão associados, o que tratar primeiro? Segundo Aline, o tratamento de varizes faz parte da pirâmide de tratamento de lipedema, então é geralmente priorizado.
“Tratar os vasinhos e varizes é importante para melhorar a circulação e, consequentemente, o lipedema. E, para tratar essas veias que perderamblaze crash sitefunção, contamos com um enorme arsenal de procedimentos que serão escolhidos de acordo com cada caso, podendo incluir escleroterapia (injeções de glicose na veia), espuma densa, uso de lasers ou procedimentos que combinem as técnicas, como o ClaCs, técnica que combina o laser transdérmico com escleroterapia para tratar veias menos calibrosas e superficiais na pele”, destaca a médica.
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