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Produto utilizadobet356 appprocedimentos médicos e estéticos, o PMMA (polimetilmetacrilato) é uma substância que ganhou má fama depois que seu uso causou complicações gravesbet356 apppacientes e alguns até morreram. O componente ficou ainda mais conhecido há 6 anos, depois que uma paciente morreu após realizar um implante clandestino.
O responsável foi o médico Denis Cesar Barros Furtado, também conhecido como Doutor Bumbum. Mesmo não sendo cirurgião plástico, ele aplicava o PMMA embet356 appcasa. A bancária Lilian Calixto, 46, foi uma das vítimas fatais e sofreu embolia pulmonar devido à aplicação do PMMA no glúteo.
O procedimento foi realizadobet356 appuma clínica de estéticabet356 appGoiânia, e a influenciadora teria retornado para Brasília, onde morava, no mesmo dia. Ao G1, o marido relatou que Aline começou a ter febre e se queixar de dores já no dia seguinte à aplicação. A dona da clínica que realizou a aplicação, a biomédica Grazielly da Silva Barbosa, foi presabet356 appflagrante pela Polícia Civil de Goiás, Estadobet356 appque atuava.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que o PMMA pode ser usadobet356 appprocedimentos estéticos para corrigir rugas e restaurar pequenos volumes perdidos de tecidos com o envelhecimento. Porém, nem a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) nem a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) recomendam o uso do produto para fins estéticos.
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De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), quando usadobet356 appgrandes quantidades, o PMMA não é seguro, tem resultados imprevisíveis a longo prazo e pode causar reações incuráveis, como inflamações, nódulos, necrose e até a morte.
Ao invés de usar o PMMA, o biomédico Thiago Martins sugere o uso de outras substâncias mais seguras para realizar o preenchimento, como é o caso do ácido hialurônico. O biomédico explica que, a depender do tamanho da partícula do Polimetilmetacrilato (PMMA), a resposta do organismo pode ser mais ou menos intensa.
Além disso, "a composição e a consistência do produto também afetambet356 appcapacidade de permanecer estável no local de injeção. Materiais de baixa qualidade ou inadequadamente aplicados podem migrar para áreas adjacentes, levando a resultados estéticos indesejáveis e complicações".
Existe também o risco de o paciente desenvolver reações alérgicas aos componentes do PMMA ou a substâncias associadas utilizadas no procedimento, bem como infecções, seja pela técnica de aplicação, pela não esterilidade do produto ou pela resposta imunológica do hospedeiro.
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Porém, segundo médicos da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o PMMA pode ser usado para realizar o preenchimento facialbet356 appcasos muito específicos, como o de pessoas com HIV/Aids para corrigir a lipodistrofia causada pelos medicamentos, indicação prevista pela Anvisabet356 appportaria de 2009. A lipodistrofia é uma alteração na distribuição de gordura no corpo que pode ser causada por fatores hormonais, genéticos e externos.
Já para casos estéticos, a orientação é usar outra substância entre as disponíveis atualmente. "O tratamento é sempre personalizado para maximizar a recuperação funcional e estética. Mas a recomendação é não fazer [uso do PMMA]. Existem alternativas mais seguras como o ácido hialurônico. Ele tem efeito temporário e biocompatível, enquanto o PMMA é permanente”, já havia explicado o médico dermatologista Lucas Miranda em entrevista anterior ao Terra.