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Na manhã desta segunda-feira, 3 de junho, a empresária Fabiana Justus compartilhou nas suas redes sociais uma curiosidade sobre o seu tratamento contra o câncer: que não consegue mais destrancar a fechadura eletrônica de casa porque perdeu suas impressões digitais durante a terapia.
"Vou contar uma coisa aleatória para vocês. Depois do tratamento, o meu dedo não funciona mais. Meus médicos falaram que demora para voltar, achei tão bizarro. Não funciona mais, agora tenho que botar o código", disse a influenciadora que foi diagnosticada com leucemia mieloide agudaa true battle technique between bulls and bearsjaneiro de 2024.
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Mas porque isso acontece? O MinhaVida entrevistou o oncologista Igor Morbeck, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida, que explicou os motivos desses e outros efeitos colaterais da quimioterapia. Acompanhe!
Entenda porque Fabiana Justus perdeu suas impressões digitais no tratamento de câncer
Desde que recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda, Fabiana enfrentou uma jornada de vários tratamentos contra o câncer. Dentre os relatos da empresária, ela alegou sentir alguns sintomas ao longo do tratamento, como cansaço e a perda de cabelo. Além disso, outro efeito colateral foi a perda das impressões digitais dos dedos das mãos, o que pode ser decorrente da quimioterapia
A quimioterapia, além de combater as células cancerígenas, também pode afetar células saudáveis do corpo, incluindo aquelas presentes na pele. Certos medicamentos utilizados nesse processo podem causar esse efeito colateral “apagando” as digitais, conforme explica Igor Morbeck, oncologista e membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida:
“Existem vários agentes quimioterápicos que causam uma síndrome chamada síndrome mão-pé, caracterizada pela descamação e inflamação das mãos e dos pés, especialmente dos dedos. Essa condição pode causar vermelhidão, inflamação, dor e descamação. Quando a pele se renova, muitas vezes a impressão digital não retorna imediatamente, podendo demorar meses ou até anos após o tratamento para voltar ao normal”, esclareceu o médico.
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