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Dores abdominais são comuns e podem ser apenas resultado de uma má digestão ou excesso de gases. Porém, quando são recorrentes e atreladas a outros sintomas, é um provável alerta para a Síndrome do Intestino Irritável (SII). Nesses casos, junto com o desconforto, podem aparecer diarreia ou prisão de ventre, alívio da dor após a defecação e alteração do formato das fezes.
O diagnóstico é feito quando há pelo menos dois desses três sintomas atrelados à dor abdominal, conforme explica Thaísa Barbosa, médica da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). A frequência com que os sintomas aparecem também é levadapalpites grátis vai de betconsideração. "A síndrome se caracteriza por ser uma dor recorrente. Por isso, para o diagnóstico, é preciso ocorrer ao menos uma vez na semana durante três meses", alerta.
PublicidadePor afetar a função e não a estrutura do intestino, não existe a possibilidade de danos permanentes, nem o aumento do risco de desenvolvimento de doenças mais graves, como o câncer. Mas, para aqueles que buscam conviver com a síndrome com qualidade de vida, alguns cuidados são necessários. "É uma condição de fácil controle se respeitarmos os fatores precipitantes", diz a médica.
Quais as causas da síndrome?
Não existe uma causa exata para o aparecimento da síndrome, mas uma combinação de aspectos que acelerampalpites grátis vai de betmanifestação. A ansiedade e o estresse estão entre esses fatores. "Pacientes com ansiedade patológica, que passaram por alguma situação de estresse grave ou com depressão tendem a ter a síndrome com mais frequência", afirma.
Thaísa Barbosa explica que alterações psicossociais têm efeito na motilidade dos músculos que revestem as paredes internas do intestino. Isso significa que essas situações podem afetar a capacidade do intestino de realizar movimentos autônomos de forma coordenada e uniforme. "A alteração da motilidade do intestino, seja com aumento ou redução dos movimentos, pode causar diarreia ou constipação."
Como funciona o tratamento?
"A síndrome não tem cura, tem controle", afirma Thaísa. Ajustar a alimentação pode ser o primeiro passo. Segundo a médica, diminuir o consumo de alimentos fermentáveis e bebidas alcoólicas pode reduzir a formação de gases e melhorar o desconforto abdominal.
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