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O projeto Arquitetura na Periferia foi idealizado pela arquiteta Carina Guedes durante uma pesquisa de mestrado na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Movida pela realidade de presenciarroleta das emocoesprofissão sendo vista como restrita ao atendimento de demanda das classes sociais mais privilegiadas, a arquiteta decidiu levar a arquitetura para dentro das periferias.
Carina optou por trabalhar com mulheres, justamente por elas não participarem e serem excluídas das decisões sobre a construção das próprias casas e não terem acesso a esse tipo de serviço. Assim a arquiteta iniciouroleta das emocoesprimeira experiência com um grupo de três mulheres moradoras da comunidade Dandara,roleta das emocoesBelo Horizonte.
PublicidadeEm 2018 a ideia foi formalizada com a fundação da instituição sem fins lucrativos IAMÍ (Instituto de Assessoria a Mulheres e Inovação). Hoje, a equipe conta com cerca de 20 mulheres, incluindo as voluntárias. A modelo comercial Cheyenne Pereira, moradora da Ocupação Paulo Freire é uma das participantes. Até fazer parte do grupo, a modelo passou por uma trajetória marcante e solitária. “Vim morar na lona e na madeirite sozinha com meu filho, saindo de uma situação de violência doméstica”, relembra. Com o tempo ela conseguiu pagar um pedreiro para fazer a alvenaria, mas continuou na casa sem portas e janelas.
Mesmo se sentindo num palácio, morandoroleta das emocoesdois cômodos, segundo a modelo, havia a necessidade de ter uma casa mais segura. Foi nesse período que conheceu Carina e iniciou o curso teórico e prático de técnicas de projeto e planejamento de obras, proporcionado pela Arquitetura na Periferia. Lá, as alunas aprendem a reformar a própria casa com autonomia e sem desperdícios. A idealizadora do projeto explica que ao invés de oferecer um produto, ela busca capacitar as participantes, ampliando nelas a capacidade de análise, discussão, prospecção, planejamento e cooperação; o que leva ao aumento da autoestima e confiança dessas mulheres.
Cheyenne detalha as atividades do curso e de todo o processo, desde os cálculos de materiais, medir área e volume até as aulas de organização financeira e gerenciamento. “Pra mim foi muito rico e muito maravilhoso. Eu consegui assentar toda a cerâmica da minha cozinha e até trabalheiroleta das emocoesoutros lugares profissionalmente”, recorda.
O envolvimento e a dedicação no curso resultaram num convite para ela trabalhar na equipe, acompanhando o processo teórico com as arquitetas, e a prática nas casas das mulheres, junto com a mestra de obras. “Geralmente a mulher está na casa, mora na casa e não é ouvida pelos profissionais de obras. E o projeto ensina essas mulheres a tomarem as próprias decisões sobre como os trabalhos devem ser feitos”.
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