casas de apostas que aceitam paysafecard-Artistas da Brasilândia abordam afrofuturismo na cultura pop

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Israel Neto, da editora Kitembo, e dupla Rael Ramos e Tami Silva, do coletivo Di Quebradinha, contam como foi apresentar na PerifaCon
10 ago 2022 - 05h00
(atualizado às 18h55)
Israel Neto lançou a ficção científica “O Ancestral”casas de apostas que aceitam paysafecard2021
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Foto: Livia Alves/Agência Mural

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Realizada no último dia 31, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, a segunda edição da PerifaCon levou moradores e famílias da região para a Fábrica de Cultura, mas não só isso. Alguns artistas do próprio distrito tiveram a oportunidade de divulgar o trabalho no “quintal de casa”.

É o caso de Israel Neto, 35. Ele é autor e editor da Editora Kitembo e mora na Vila Penteado, a cerca de 3 km da Fábrica de Cultura. Desde 2018, a Kitembo vem publicando livros focados na literatura afrofuturista.

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“Não havia nada parecido no mercado editorial”, conta o autor. “A gente estava na literatura periférica, mas ao mesmo tempo consumindo cultura pop e não se vendo nesses materiais.”

“Às vezes havia um material ou outro com personagens negros, mas sempre de uma forma esteriotipada, ou era só pessoas brancas retratando esses personagens”, continua.

O termo afrofuturismo existe desde a década de 1990, a partir do questionamento do autor estadunidense Mark Dery sobre a falta de representatividade negra, tanto entre autores quantocasas de apostas que aceitam paysafecardpersonagens, na ficção científica. 

“O afrofuturismo olha para as ancestralidades e a contribuição do negro na história do mundo, reinvidica a contemporaneidade e imagina o futuro de uma maneira positiva. Como será a sociedade sem racismo? É isso que a gente quer pensar”, explica Neto.

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O editor tem quatro livros publicados, cada um com estilos bem diferentes entre si. Com o “Não Podemos Esperar”, de 2020, ele venceu o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica, na categoria Narrativa Curta de Ficção.

Já a publicação mais recente é “O Ancestral”, uma space opera (ou ópera espacial,casas de apostas que aceitam paysafecardportuguês) lançada no fim do ano passado. A história narra as aventuras de uma travessia interestelarcasas de apostas que aceitam paysafecardbusca de um planeta habitável e carrega referências de saberes de povos africanos.

“Estar na periferia e produzir esses materiais é um rompimento também com o que a gente pode escrever. Há um tempo, quando a gente chegava nos saraus e nos espaços, era difícil falar que você estava escrevendo uma space opera”, comenta.

“Todas as coisas fantásticas, científicas e de sonhos que estão ali representam algo e discutem essas mesmas problemáticas de hoje, só que pelo viés da ficção.”

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Além dos livros de Israel Neto, a Kitembo já publicou textos de mais de 40 autores de todo o Brasil. A principal “reunião” dessas histórias está na coletânea “Afrofuturismo: O Futuro é Nosso”, lançada durante a PerifaCon 2022.

“Nosso material não tem uma grande projeção a nível de impulsionamento nas redes sociais, então acaba ganhando destaque [no evento]. A gente fica feliz por conta disso”, conta Neto. A Kitembo tinha um espaço na sala dedicada às editoras, ao lado de nomes tradicionais como a Companhia das Letras e a Aleph.

“Mesmo que a cultura pop de mercado, digamos assim, esteja aqui, este também é um momento para a gente se sentir bem, conversar, conhecer pessoas. E o futuro será assim, diverso, por isso que faz sentido esse evento e contribuir para isso”.

Rael também trabalha como auxiliar de leitura e pesquisa na Fábrica de Cultura
Foto: Cleberson Santos/Agência Mural

O afrofuturismo também está presente no trabalho de outro Israel que estava expondo na PerifaCon. Rael Ramos, 28, é um dos co-fundadores do coletivo Di Quebradinha, que desde 2017 produz ilustrações com fococasas de apostas que aceitam paysafecardpersonagens negros.

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Ramos é do Jardim Paulistano, também no distrito da Brasilândia, a cerca de 5 km da Fábrica de Cultura. O lugar não somente é a referência cultural dele como também é onde trabalha como auxiliar de leitura e pesquisa.

“Trabalho na Fábrica tem um ano, mas sou frequentador já tem mais de oito. Nunca vi algo semelhante [aqui], é algo muito louco porque é um encontro, uma conexão que a gente tem com os nossos por mais que a gente não os conheça”, conta.

O Coletivo Di Quebradinha esteve presente nas duas edições da PerifaCon – a primeira foi realizadacasas de apostas que aceitam paysafecard2019, no Capão Redondo, na zona sul da cidade –casas de apostas que aceitam paysafecardum dos espaços mais disputados do evento, o Beco dos Artistas.

Tamires tem o trabalho focado na autoestima de mulheres negras
Foto: Cleberson Santos/Agência Mural

Na mesa reservada ao coletivo era possível adquirir pôsteres das várias ilustrações desenhadas não só por Rael como também pela ilustradora e grafiteira Tamires Silva, 24.

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O coletivo nasceu a partir da participação dos doiscasas de apostas que aceitam paysafecardum curso de animação na região central da capital. “A gente estava no processo de criação do projeto do curso quando começamos a desenvolver as ilustrações. Chegou um dia que a gente pensoucasas de apostas que aceitam paysafecardcriar personagens negros, a partir daí a gente criou o Di Quebradinha”, relembra Tamires.

Enquanto Ramos tem um trabalho mais voltado à observação e à reprodução de traços das pessoas negras que ele vê no cotidiano, Tami, como assina os desenhos, tem um trabalho mais focado na autoestima e na exaltação da beleza feminina.

“Até por ser uma mulher negra, é algo que sempre me pega, querendo ou não, e que sempre vou para esse lado. Queria retratar o meu cotidiano, falar sobre as minhas dores, sobre as minhas alegrias também. Fico pensandocasas de apostas que aceitam paysafecardcomo tratar isso nas minhas ilustrações”, afirma a ilustradora.

Em maio, o coletivo promoveu uma exposição de lambes no Jardim Damasceno, também na região da Brasilândia. Para o futuro, a artista conta que quer ver o Di Quebradinha mais engajadocasas de apostas que aceitam paysafecardquestões educacionais.

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“Hoje a gente tá fazendo um trabalho de arte urbanacasas de apostas que aceitam paysafecardconjunto, misturando com a arte digital,casas de apostas que aceitam paysafecardque a gente desenvolve lambes. Mas quero desenvolver algum projeto com animação para a quebrada”, projeta Tami.


Fontes de referência

  1. palpite vasco e londrina
  2. jogos caça níquel gratuito
  3. truques de roleta

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