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“É direito linguístico do povo surdo se comunicar emr$50 reais grátis para apostarlíngua”. É isso que diz a empresária Eurides Nascimento, que por acreditar na importância da difusão da Língua Brasileira de Sinais criou a Libras +.
A empresa promove cursos de qualificação,r$50 reais grátis para apostarespecial, para mulheres negras, presta consultoria para empresas e trabalha com interpretação de eventos, dos corporativos até as lives musicais.
Em 2009, quando terminava a graduaçãor$50 reais grátis para apostarLetras, Eurides foi envolvida pelo desejo de contribuir com a inclusão através da disseminação da Língua Brasileira de Sinais (Libras), tanto nas escolas quanto no mercado de trabalho. Então, após quatro anos de dedicação e estudo surge seu negócio.
A empresária ressalta que as pessoas surdas “normalmente ficam à margem, então é preciso que as ações de inclusão nas mais variadas esferas sejam mais assertivas para que elas tenham uma vida independente, como qualquer outra pessoa”.
Criadar$50 reais grátis para apostarBom Juá, periferia de Salvador, onde foi acolhida após a morte dar$50 reais grátis para apostaravó, com quem moravar$50 reais grátis para apostarum terreiro de candomblér$50 reais grátis para apostarCachoeira, no Distrito de Belém, Eurides constata a influência deste território emr$50 reais grátis para apostarescolha profissional. Pois, diante das dificuldades financeiras que vivenciava, a empreendedora começou a dar aulas de reforço, as famosas “bancas”, ainda aos 8 ou 9 anos.
“Sempre tive essa referencialidade de ajudar naturalmente. Então eu ia lá dava banca. Como a gente precisava comer, as mães me davam um trocado, então isso foi me motivando a ensinar e quando eu tive a oportunidade de me deparar com a libra, já na graduação, meu anseio era só esse continuar o que eu já tinha iniciado”, conta Eurides.
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Nesse sentido, a tradutora de Libras aponta ainda a importância primordial de incluir as pessoas surdas, especialmente, nas periferias, através do ensino nas escolas públicas, desde a educação infantil, até o ensino médio e superior. Já que, segundo Eurides, “é bem comum, por exemplo, dentro da periferia, ter pessoas surdas e elas crescerem e dialogarem dentro da comunidade criando uma outra língua que não é libras ou seja elas sobrevivem por meio de mímicas, ou então, elas são invisibilizadas”.
Contudo, a empresária percebe os avanços na aprendizagem de Libras, sobretudo, observando as determinações legais. “É lei, desde 2002 que a gente tem a lei de Libras, que reconhece a Libras como a segunda língua dentro do território brasileiro. A gente tem um decreto 5626 de 2005 que diz como é que essa língua deve ser, quem que ensina essa língua, onde ela deve ser ensinada e deu um prazo de 10 anos para que as instituições elas realmente colocassem dentro do currículo”, informou Eurides.
Sendo mulher negra, periférica e mãe, Eurides acumula muitos desafios, mas viu na pandemia a oportunidade de alavancar seu negócio. Com o aumento da demanda, sobretudo por causa da área artística, ela foir$50 reais grátis para apostarbusca de outras “Eurides”, e assim começou a gerar renda para outras mulheres negras atuantes na área de ensino da Libras.
O objetivo é ser cada vez mais sustentávelr$50 reais grátis para apostaroutras frentes de atuação para continuar avançando tanto na Bahia quantor$50 reais grátis para apostaroutros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Nas nossas capacitações, por exemplo, apenas 30% do público é pagante, porque as famílias das pessoas surdas são isentas. Durante um ano, chegamos a capacitar mil pessoas.
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Para manter esse ritmo, precisamos fazer a engrenagem funcionar a todo vapor atendendo empresas, instituições de ensino que já possuem ou querem implementar ações de diversidade e inclusão. Dessa forma, garantimos o crescimento do negócio, sem abrir mão das nossas ações de responsabilidade social”, finaliza Eurides.