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betx1-Americanas entrega lista de credores: Deutsche Bank, Bradesco, BTG e Santander são os maiores

betx1

A companhia deve ainda aos grandes de tecnologia Samsung, Google, Apple e Facebook e aos fabricantes de chocolates Nestlé e Ferrro Rocher, além da Ambev
25 jan 2023 - 09h09
(atualizado às 10h16)
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Vista de fachada das Lojas Americanasbetx1São Paulo (SP)
Vista de fachada das Lojas Americanasbetx1São Paulo (SP)
Foto: Renato S. Cerqueira

betx1 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

A Americanas entregou a lista de credores de seu processo de recuperação judicial nesta quarta-feira, 25. A varejista informou um montante de R$ 41,056 bilhõesbetx1dívidas com os credores de classe III, que representam as dívidas com terceiros, e que somam 6.438 partes. A lista toda conta com 7.967 nomes. Os maiores credores da companhia são os bancos, com o Deutsche Bank e o Bradesco com os mais altos saldos.

O maior credor da companhia é o Deustche Bank, com um saldo de US$ 1 bilhão, equivalente a R$ 5,2 bilhões. Logo depois vem o Bradesco, com R$ 4,8 bilhões a receber da companhia. Com o Santander Brasil, os débitos ultrapassam os R$ 3,6 bilhões. Já o BTG Pactual é credor de R$ 3,5 bilhões, e o BV, de R$ 3,3 bilhões.

Em nota, o BV informou que os valores que a Americanas disse dever a ele estão inflados, e que vai reiterar a informação à varejista. Segundo o BV, no último dia 11, quando a Americanas informou um rombo contábil de R$ 20 bilhões, a exposição do BV era de cerca de R$ 206 milhões.

A companhia deve ainda R$ 2,9 bilhões ao Itaú Unibanco, R$ 1,3 bilhão ao Banco do Brasil, R$ 509 milhões ao Daycoval e R$ 501 milhões à Caixa Econômica Federal (CEF). O débito da Americanas com o Banco ABC Brasil é de R$ 415,6 milhões, e com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é de R$ 276 milhões, de acordo com a lista. Outro banco credor é o Banco da Amazônia, com R$ 103 milhões a receber.

Entende-se que a lista apresentada ainda não deve ser definitiva. Como a empresa não estava preparada para uma Recuperação Judicial, ainda há informações sendo levantadas. Uma fonte ouvida pela reportagem acredita que pode haver alterações ao longo dos dias de algobetx1torno de 20% das informações. "Nem o tamanho do rombo é possível ter certeza ainda", disse.

A crise nas Americanas se tornou pública depois que o ex-CEO Sergio Rial - que estava no cargo havia pouco menos de 10 dias no cargo - divulgou que foram identificadas "inconsistências" nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões.

Samsung, Google, Apple e Facebook; Nestlé e Ferrro Rocher

A lista de credores da Americanas apresenta, além de bancos e instituições financeiras, fornecedores de serviços e produtos. Dentre os destaques dessa categoria está a Samsung, com R$ 1,2 bilhões devidos pela Americanas. Mas outras gigantes de tecnologia estão na lista com montantes menores.

Para o Google, a varejista deve R$ 94 milhões, para a Apple, são R$ 98,6 milhões e para o Facebook, R$ 11,4 milhões.

Com fabricantes de chocolates, a dívida também é alta. São R$ 259 milhõesbetx1dívidas com a Nestlé e R$ 14,8 milhões com Ferrero Rocher.

Para a Ambev, que tem entre seus principais acionistas o trio de investidores de referência da Americanas (Jorge Paulo Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles), a Americanas deve R$ 4 milhões.

No domingo, Lemann, Sicupira e Telles emitiram uma nota públicabetx1que se posicionaram pela primeira vez desde o começo da crise. Um trechobetx1particular incomodou os bancos: o que sugere que as instituições não teriam se atentando ao rombo contábil, ou seja, teriam parte da culpa.

"Ela (auditoria PwC), porbetx1vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade", afirmou o trio da nota do fim de semana.

A manifestação do trio causou indignação nos maiores bancos privados do País, ao tentar responsabilizar os próprios credores pelos problemas contábeis da empresa.

Segundo executivos que acompanham o caso, o posicionamento até aqui dos acionistas de referência da Americanas enfureceu os bancos credores da varejista, que começam a falar nos bastidoresbetx1possíveis retaliações. Algumas instituições já teriam começado a reduzir o crédito a outras empresas sob controle do trio, como a Ambev.

Americanas deve até à Ame

A Americanas deve R$ 974,8 milhões à fintech do grupo, a Ame Digital, de acordo com dados da lista de credores da recuperação judicial da varejista. O montante é superior ao devido a alguns bancos, como o Daycoval, a quem a empresa deve R$ 509 milhões, e à Caixa, com quem tem dívidas de R$ 501 milhões.

A lista não detalha a que tipo de operação se refere o débito com a Ame. A empresa é a fintech do grupo e, além de atuar no chamado "mar aberto", também é meio de pagamento de operações nos canais da Americanas.

Entre os credores da recuperação judicial, o documento coloca a Ame na classe III, de credores sem garantias reais. É a mesma classebetx1que estão os bancos, que são os maiores credores da companhia.

Estadão
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Fontes de referência

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  2. kaizen betano
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