arbety fora do ar-BC resiste a pressões do governo, mantém juro a 13,75% pela 5ª vez seguida e não descarta nova alta
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Em nota, Copom afirma que 'não hesitaráarbety fora do arretomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado'; estabilidade da Selic era esperada pelo mercadoarbety fora do ar de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
BRASÍLIA - Em meio às pressões do governo Lula pela queda nos juros, mas ainda no escuroarbety fora do arrelação à proposta da equipe econômica de novo arcabouço fiscal para o País, o Banco Central seguiu o plano de voo e manteve a taxa Selicarbety fora do ar13,75% ao ano pela quinta vez seguida.
O comunicado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) não trouxe nenhuma menção ao início de um ciclo de redução dos juros. Em um texto curto, o comitê destacou a deterioração das expectativas de inflação para prazos mais longos e voltou a citar a possibilidade inclusive de voltar a aumentar a Selic.
O órgão enfatizou que incertezas forçam o BC a continuar vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação. Diferentemente do comunicado anterior, porém, a autoridade monetária não citou dessa vez a possibilidade de estacionar a Selic por mais tempo que o previstoarbety fora do arseu cenário de referência.
"O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativasarbety fora do artorno de suas metas, que mostrou deterioração adicional, especialmentearbety fora do arprazos mais longos. O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitaráarbety fora do arretomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado", afirma o comunicado.
A segunda manutenção da Selic pelo Copom neste ano era consenso no mercado financeiro diante da estratégia anunciada pelo órgão de estabilidade da taxa por um período "suficientemente prolongado". Os juros estão no maior nível desde janeiro de 2017. Conforme pesquisa do Estadão/Broadcast, todas as 45 instituições financeiras consultadas esperavam a estabilidadearbety fora do ar13,75% ao ano.
No último Boletim Focus, as projeções eram de 5,95% para 2023, bastante acima do teto da meta de 4,75%, o que aponta para três anos seguidos de descumprimento pelo BC de seu mandato principal, após 2021 e 2022.
Para 2024, a previsão de mercado é de 4,11%, bem mais alta do que o alvo central de 3,00%, mas aquém do limite superior de 4,50%. Para 2025 e 2026, as projeções estavamarbety fora do ar3,90% e 4,00%%. A meta para 2025 é de 3,00% e, para 2026, o objetivo inflacionário ainda não foi definido.
Entenda o impacto
O Copom calibra a taxa de juros para o controle da alta de preços. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores.
O aumento do juro básico da economia refletearbety fora do artaxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos.
Por outro lado, aplicaçõesarbety fora do arrenda fixa, como no Tesouro Direto earbety fora do ardebêntures (títulos de empresas), passam a render mais.
Juro real
Mesmo com a estabilidade da taxa Selic pela quinta reunião consecutiva, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo,arbety fora do aruma lista com 40 economias. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agoraarbety fora do ar6,94% ao ano.
Em segundo lugar na lista que considera as economias mais relevantes, aparece o México (6,05%), seguido do Chile (4,92%). A média dos 40 países avaliados é de -1,92%.