pixbet indicação-Governo de SP planeja mandar moradores de rua da capital para trabalho no campo
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Projeto, aindapixbet indicaçãodesenvolvimento, prevê que produtores rurais ofereçam trabalho. Entidades demonstram apreensão e pedem mais debatepixbet indicação de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O governo de São Paulo planeja transferir os moradores de rua da capital para trabalharpixbet indicaçãopropriedades agrícolas do interior de São Paulo. O projeto "Saindo das Ruas", que ainda será lançado oficialmente, prevê que os produtores rurais ofereçam trabalho a essas pessoas e,pixbet indicaçãocontrapartida, o governo vai comprar parte da produção para seus projetos sociais. Entidades que assistem moradores nessa situação veem o projeto com apreensão.
De acordo com o governo,pixbet indicaçãotodo o Estado existem 86 mil pessoas morando nas ruas, das quais 52 mil na capital paulista. A ideia do plano é capacitar essas pessoas e oferecer oportunidade de trabalho no campo. Muitos municípios próximos da capital, como Ibiúna, Piedade e São Roque, além daqueles que compõem o chamado "cinturão verde", como Arujá, Mogi das Cruzes, Guararema e Salesópolis, têm alta demanda por trabalhadores rurais.
O projeto se inspiroupixbet indicaçãouma lei que criou,pixbet indicação2011, o programa paulista da agricultura de interesse social. Nesse programa, no mínimo 30% das verbas estaduais destinadas à compra de alimentos seriam utilizadas para adquirir produtos oriundos da agricultura familiar, respeitando uma quota por família produtora. Na época, o governo chegou a comprar frutas, verduras, legumes e outros alimentos para a produção de refeições de hospitais, presídios e para a merenda servida na rede estadual de ensino.
O objetivo do programa era estimular a agricultura familiar. Em 2016, o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil abriram inquéritos para investigar um esquema de fraude na compra de alimentos para merenda de prefeituras e do governo do Estado. Com a repercussão, a aplicação da lei caiupixbet indicaçãodesuso.
O novo plano prevê que o governo banque a transferência dos moradores de rua e fiscalize as condições de trabalho. O projeto está sendo desenhado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, com apoio de outras pastas, como a da Agricultura e Abastecimento.
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"Quem será enviado, para onde, e onde vai morar?"Para o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo, ligada à Igreja Católica, o projeto não está detalhado e ainda precisa ser discutido com quem já atende essa população.
"Quem será enviado, para onde, e onde vai morar? Como será remunerado, será registradopixbet indicaçãocarteira, com todos os direitos trabalhistas? Serão garantidos os direitos previdenciários? Será que essa é a única solução?", questionou.
Segundo ele, muitas pessoas não podem ir para o trabalho agrícola porque são idosos, ou doentes que precisam de tratamento, ou ainda porque possuem alguma deficiência.
Ainda segundo padre Lancelotti, parte das pessoas que estãopixbet indicaçãosituação de rua tem família na capital, que também precisa ser envolvida na discussão. "A população de rua é extremamente pluralista e a experiência que nós temos de pessoaspixbet indicaçãosituação de rua trabalhandopixbet indicaçãocolheitas, como a da maçã e do tomate, é de trabalho bastante análogo ao da escravidão."
Ele disse que as entidades que trabalham com moradores de rua não participaram dessa discussão.
"Pelo menos os que conhecemos, e nós mesmos, ninguém nos procurou para conversar sobre isso. Fico imaginando, no perfil do interior do Estado de São Paulo, qual será a reação das cidades e das comunidades quando souberem que pessoaspixbet indicaçãosituação de rua de São Paulo serão levadas para áreas agrícolas dos municípios. Acho que vai haver uma rejeição muito grande."
A Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (Fetaesp), com sedepixbet indicaçãoBauru, disse que ainda não foi procurada para discutir o plano. O governo paulista também não discutiu, até o momento, esse projeto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), segundo a entidade.
Em Capão Bonito, no sudoeste paulista, a prefeitura local criou um projeto para capacitar e dar trabalho a moradores de rua, através de um programa de frentes de trabalho.
Entre as pessoas atendidas no Espaço de Acolhimento Temporário, são selecionadas aquelas que estãopixbet indicaçãocondições de trabalhar na manutenção de praças e jardins do município. Do total de pessoas que passaram pela triagem desde 2021, quatro conseguiram empregos definitivos no mercado de trabalho.
Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social disse que tem realizado uma série de medidas para o acolhimento aos dependentes químicos das ruas da região central da capital. E, ainda, que as secretarias de Estado têm trabalhado de forma integrada, com o desenvolvimento de diversas linhas de cuidados que possam oferecer dignidade e oportunidades para as pessoas.
Já com relação à população de rua, a pasta disse que está estruturando um programa que tem como eixo capacitação, emprego e renda, seja na zona rural ou nas cidades, mas não deu detalhes. "A iniciativa que vem sendo definidapixbet indicaçãoparceria com as demais pastas levapixbet indicaçãoconsideração questões de acolhimento, acompanhamento, segurança e geração de renda", informou.