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Polícia

apostas betboo-Preso por estelionato, Nego Di apareceapostas betboovídeo com carro de luxo e 'deboche': 'Ninguém mandou comprar'

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Na investigação, humorista é suspeito de ter lesado ao menos 370 pessoas,apostas betboogolpes que chegam a R$ 5 milhões
16 jul 2024 - 19h51
(atualizado às 23h27)
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Preso por estelionato, Nego Di apareceapostas betboovídeo com carro de luxo e 'deboche' a vítimas
Preso por estelionato, Nego Di apareceapostas betboovídeo com carro de luxo e 'deboche' a vítimas
Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Preso por estelionatoapostas betbooinvestigação que apura golpes de mais de R$ 5 milhões, o humorista e influenciador Dilson Alvez da Silva Neto, conhecido como Nego Di, apareceuapostas betbooum vídeo, publicado nas redes sociais,apostas betbooque exibe um carro de luxo e interlocutores 'debocham' das vítimas

Nego Di foi preso no último domingo, 14,apostas betboomeio à investigação de 370 crimes envolvendo o artista. O prejuízo às vítimas, que compravam produtosapostas betboouma loja virtual do humorista, mas não os recebiam, giraapostas betbootorno de R$ 5 milhões. 

Na ocasião da prisão, ele estavaapostas betboouma casa na praia de Jurerê Internacional,apostas betbooFlorianópolis (SC). De lá, foi levado ao Palácio da Políciaapostas betbooPorto Alegre, no Rio Grande do Sul, e então encaminhado à Penitencária de Canoas, onde está preso preventivamente. 

Nas imagens que circulam pelas redes sociais, Nego Di apareceapostas betbooum carro de luxo conversível, da marca BMW, enquanto é filmado por um homem que diz: "Ninguém mandou comprar televisão, ninguém mandou comprar ar-condicionado, os guris não querem nem saber". 

Em outro vídeo, o humorista apareceapostas betbooum podcastapostas betbooque divulgaapostas betbooloja virtual, a 'Tadizuera', e fala sobre a origem dos produtos: "As pessoas me perguntam: 'É confiável essa loja?', é minha loja, se não chegar é 'usuário não encontrado'". 

Entenda a investigação

Nego Di é suspeito de usar sua influência nas redes sociais para atrair vítimas para golpes, segundo a Polícia Civil. Segundo informações divulgadasapostas betboouma coletiva de imprensa no domingo, o humorista vendia produtos emapostas betbooloja virtual, mas não os entregava aos clientes. Os supostos golpes aconteceramapostas betboo2022.

Ele já havia sido alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul por suspeita de fraude e lavagem de dinheiro. Nego Di ainda é suspeito de estar envolvidoapostas betboooutras ações ilícitas.

"Eles criaram essa empresa, sediada na internet. E a partir dessa empresa, eles começaram a vender diversos produtos abaixo do preço de mercado, fazendo diversas vítimas", explicou à imprensa o delegado Marco Guns sobre a 'Tadizuera', que operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022. A empresa era de Nego Di e do sócio dele, Anderson Boneti.

A Polícia Civil também explicou que as vítimas confiaramapostas betbooNego Diapostas betboorazão daapostas betbooexpressividade nas redes sociais. "Nesta fraude, foi utilizada os conhecimentos, aapostas betbooinfluência nas redes sociais para atrair as vítimas", disse o delegado Fernando Sodré. "São pessoas, muitas vezes humildes, que utilizam do seu dinheiro, do seu trabalho, para a compra desses produtos, mas que acabam não recebendo esses produtos", acrescentou a delegada Adriana da Costa.

Nego Di é escoltado ao camburão
Nego Di é escoltado ao camburão
Foto: Polícia Civil de Santa Catarina

Ainda de acordo com as investigações, a empresa tinha um prazo de entrega dos produtos de 50 dias, considerado acima do normal. Segundo a polícia, muitas vítimas relataram que, por não receberem os itens, tiveram que arcar com um novo custo para a compra do mesmo produto.

A "Tadizuera", conforme os delegados, foi responsável por lesar cerca de 370 vítimas, muitas delas na cidade de Canoas, no Estado do Rio Grande do Sul, além de outras espalhadas por diferentes Estados. Nenhum dos aparelhos vendidos foi entregue. 

O sócio de Nego Di, Anderson Boneti, é considerado foragido pela polícia e continua sendo procurado. 

Segundo a Polícia Civil, há "um farto material probatório de estelionato" contra o influenciador e humorista. Os delegados também refutaram as alegações de "perseguição política" feitas por Nego Di no caso e destacaram que "não há nenhum momento no inquérito qualquer conteúdo ou que tenha perspectiva de caráter político. É uma investigação técnica". 

Nego Di e esposa são alvosapostas betboooperação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhõesapostas betbooesquema ilegal:

Como funcionava o esquema, segundo a polícia

De acordo com a Polícia Civil, o esquema começou a ser investigadoapostas betboo2022. Na época, a movimentação financeiraapostas betboocontas bancárias ligadas a Nego Di passou de R$ 5 milhões, conforme levantamento feito a partir de quebras de sigilo bancário.

A loja virtual 'Tadizuera' funcionou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, mêsapostas betbooque a Justiça determinou que o site fosse retirado do ar. 

Conforme as investigações, Nego Di promovia a venda de produtos como aparelhos de ar-condicionado e televisoresapostas betboosuas redes sociais, frequentemente oferecidos por preços inferiores aos de mercado. Muitos de seus seguidores, que somam mais de 10 milhões, realizaram compras, mas nunca receberam os produtos, de acordo com a polícia.

A investigação revelou que não havia estoque e que Nego Di enganava os clientes prometendo entregas que ele sabia que não ocorreriam. Mesmo assim, ele movimentou grandes quantias de dinheiro nas contas bancárias da empresa.

Os delegados descartaram, por enquanto, qualquer envolvimento de Gabriela Sousa, esposa de Nego Di, no esquema da loja virtual. 

Gabriela Sousa e Nego Di
Gabriela Sousa e Nego Di
Foto: Reprodução/Instagram/@gabi.sousa93

O que diz a defesa

Em nota assinada pelos advogados Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula, a defesa afirmou ao Terra que está tomando todas as medidas cabíveis. Confira o posicionamento na íntegra:

"Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.

Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até provaapostas betboocontrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.

Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de Nego Di. 

Qualquer divulgação precipitada pode resultarapostas betboouma condenação prévia injusta, prejudicandoapostas betboohonra e dignidade".

Fonte: Redação Terra
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Fontes de referência

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