aposta 365 bet-Bolsonaro reúne militância no Rio para pedir anistia; veja quem discursou e o que disseram
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Além de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Silas Malafaia e outros aliados discursaram para apoiadoresaposta 365 betato com adesão muito abaixo do esperadoaposta 365 bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Com um público menor do que o esperado pelos organizadores, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados defenderam neste domingo, 16,aposta 365 betmanifestação na praia de Copacabana, no Rio, a aprovação da anistia para os responsáveis pelo ataque à sede dos três Poderes,aposta 365 betBrasília,aposta 365 bet8 de janeiro de 2023. O ato registrou críticas, xingamentos e até uma ameaça ao ministro Alexandre de Moraes feita pelo pastor Silas Malafaia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi poupado de críticasaposta 365 betrazão da carestia.
Um levantamento do Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) da Universidade de São Paulo (USP), apontou que a manifestação reuniu 18,3 mil pessoas. O valor representa menos de 2% do público de um milhão de pessoas que era aguardado para o ato.
Bolsonaro chegou a comentar a baixa adesão, comparando o evento com a manifestação de 7 de setembro de 2022, quando o monitor do Cebrap registrou 64,6 mil manifestantes.
Durante o evento, aliados do ex-presidente endossaram Bolsonaro como o "único candidato da direita" para 2026 e entoaram um coro pela aprovação da anistia aos acusados pelos ataques de 2023. Bolsonaro também fez ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e voltou a sugerir que não perdeu a eleição de 2022 no voto.
O primeiro a discursar foi o pastor Cláudio Duarte, conhecido pela proximidade que tem com o ex-presidente, que fez uma oração inicial para o evento.
Em seguida, falou o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo ataque aos prédios públicos. Valadares chegou a dizer que já há deputados suficientes para aprovar o projeto na Câmara.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), foi o próximo, e disse aos apoiadores que pedirá urgência na tramitação da proposta que perdoa os crimes cometidos no 8 de Janeiro.
"Estou assumindo compromisso com vocês. Nesta semana, na reunião de colégio de líderes, vamos dar entrada com 92 deputados do PL e de outros partidos, para podermos pedir urgência do projeto da anistia para entrar na pauta na semana que vem", afirmou Sóstenes.
A única mulher a discursar no trio elétrico foi a vice-presidente do PL Mulher, Priscila Costa. Ela substitui a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, líder da ala feminina do partido, que não compareceu ao ato.
Em uma rápida fala, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que "tem fé" que Bolsonaro vai ser candidato à Presidência da Repúblicaaposta 365 bet2026.
"Tenho fé que Bolsonaro será candidato à presidente da República. Com esse governo, o combustível ficou caro. Então, volta, Bolsonaro. A carne ficou cara, então, volta Bolsonaro. A energia ficou cara, então, volta Bolsonaro", disse o dirigente partidário, com críticas veladas ao governo Lula.
Outro bolsonarista que fez um discurso curto foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Nikolas, o Ministério Público Federal (MPF) está mais preocupado com falas de Bolsonaro do que com escândalos de corrupção
"Temos um Ministério Público Federal que, ao invés de estar combatendo o crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro, está preocupado porque o Bolsonaro falou que toda mulher petista feia. Agora é obrigado achar petista bonita?", questionou o mineiro.
Representando o Senado, discursaram os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES).
Malta disse que Bolsonaro está sendo julgado por um regime "ditatorial" e "comunista". "O presidente Jair Bolsonaro nunca esteve inelegível. Ele não foi julgado por nenhum tribunal. Jair está elegível. Estão tentando julgá-lo. E quem está tentando julgá-lo é um regime ditatorial, um regime brutal, um regime comunista, sem legitimidade", afirmou o senador do Espírito Santo.
Flávio Bolsonaro fez duras críticas a Alexandre de Moraes, acusando-o de ser responsável pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como "Clezão", preso pelos atos de 8 de Janeiro e morto na Papuda. O senador ainda afirmou que pretende derrotar o que chamou de "alexandrismo". O filho mais velho de Jair foi o mais vocal contra o atual presidente, puxando um coro de "Lula ladrão".
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), aproveitou para fazer um aceno para o seu eleitorado. "O Rio de Janeiro te deu [para Bolsonaro] quase 60% dos votos válidos na última eleição. E por isso eu gostaria que você falasse assim comigo, para que todo Brasil veja: 'Eu não errei'", puxou coro. "Esse povo do Rio de Janeiro não errou."
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), questionou os motivos que levaram Bolsonaro a ficar inelegível até 2030. Segundo o chefe do Executivo paulista, os opositores do capitão reformado têm "medo de perder eleição".
"Qual razão para afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder eleição, porque sabem que vão perder?", afirmou Tarcísio. O governador também defendeu a anistia dos condenados e afirmou: "quero ver quem vai ter coragem de se opor ao projeto da anistia?" Tarcísio também apontou a inflação do governo Lula como um problema que aflige o brasileiro.
O discurso mais duro da manifestação foi o do pastor evangélico Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitóriaaposta 365 betCristo e coordenador do evento. Malafaia declarou que Moraes é um "criminoso" e listou "provas" de supostos delitos cometidos pelo magistrado.
"O ministro Alexandre de Moraes é um criminoso. Vamos às provas. Há quase seis anos ele passou a presidir um inquérito de fake news. Esse inquérito é imoral e ilegal porque não tem a participação do ministério público, artigo 129 da Constituição. Alexandre de Moraes estabelece o crime de opinião. Ele rasga o artigo 5, inciso 4, da Constituição, a liberdade de expressão, e estabelece a censura", declarou o líder evangélico, antes de ameaçar que algo poderia acontecer se houvesse a prisão de Bolsonaro.
Fechando o evento, Bolsonaro adotou um discurso de candidato à Presidência e pediu votos para conseguir ter a maioria do Congresso Nacional depois das eleições de 2026. Ele disse ainda que será um "problema" para o STF, mesmo "preso ou morto".
"Eu estava nos Estados Unidos [no dia dos ataquesaposta 365 betBrasília]. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança, da libertação do nosso povo", disse o ex-presidente.
Como mostrado pelo Estadão, Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como "líder" do plano golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.
Bolsonaro também dedicou boa parte do seu discurso para pedidos de anistia e disse que o tamanho da pena imposta pelo STF aos vândalos que foram detidos na Praça dos Três Poderes foi calculada para justificar uma condenação de 28 anos de prisão contra ele.
Sobre o projeto que corre na Câmara, ele reforçou que já tem deputados para aprová-lo e mencionou uma conversa que teve com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que, segundo o ex-presidente, firmou apoio das bancadas do partido no Congresso. A sigla integra a base do governo Lula e comanda três ministérios na Esplanada.
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