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Política

play fortuna bonus-Funeral político e ato esvaziado: o que dizem colunistas do Estadão sobre Bolsonaroplay fortuna bonusCopacabana

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Ato de Bolsonaro reuniu público menor do que o esperado e teve pedidos do ex-presidente para não ser abandonado, ainda que esteja inelegível para 2026
16 mar 2025 - 15h17
(atualizado às 18h46)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu 18,3 mil pessoasplay fortuna bonusCopacabana, no Rio de Janeiro,play fortuna bonusum ato no qual defendeu a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro e afirmou que, mesmo "preso ou morto", continuará sendo um "problema" para o Supremo Tribunal Federal (STF).

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Fabiano Lana: Funeral político de Bolsonaro ocorridoplay fortuna bonusCopacabana inclui chamá-lo de candidato

O colunista Fabiano Lana disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro é um cadáver político por decisão da justiça eleitoral e que o evento deste domingo foi uma espécie de sepultamentoplay fortuna bonusque o futuro morto teve o direito da fala quase final. Para Lana, a manifestação deste domingo, oficialmente, foiplay fortuna bonusprol da anistia dos condenados do 8/1. "Mas, na prática, o evento de hoje não mudaráplay fortuna bonusnada o verdadeiro objetivo: mudar o destino do ex-capitão, que já está traçado."

Lana ainda apontou a busca pelo espólio de Bolsonaro, cujos votos estarãoplay fortuna bonusdisputaplay fortuna bonus2026. "Por isso, seria impossível para quem está de olho no espólio de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não comparecer ao evento de hojeplay fortuna bonusCopacabana".

"O ex-presidente, porplay fortuna bonusvez, sabe que o antipetismo pode apoiar qualquer um que apoie tirar o Lula do poder e teme ser abandonado pelos seus. Precisa desse tipo de manifestação como a de hoje para se manter vivo", disse Lana.

Francisco Leali: Ato no Rio prega anistia, mas é usado para tentar resgatar Bolsonaro do título de inelegível

Para Francisco Leali, a praia de Copacabana, a praia mais notória do País, não encheu como os bolsonaristas queriam. Mas o recado está dado. "O projeto da anistia aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal por participação nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro torna-se a linha de frente, o primeiro passo, para manter de pé a chama pró-Jair Bolsonaro."

"Ao final, a foto de Copacabana calibrada no enquadramento para preencher todos os espaços com camisetas amarelas poderá ser espalhada pelas redes mundo afora", menciona Leali, e destaca que, junto dessa foto, "vão algumas mensagens aos Estados Unidos".

"O presidente dos EUA, Donald Trump, estava ali lembrado num cartaz afixado no carro de som pregando lutaplay fortuna bonusinglês: "Fight, fight, fight". Ao norte-americano, foi atribuído o posto de última esperança externa dos bolsonaristas", acrescentou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, discursou no evento de Bolsonaroplay fortuna bonusCopacabana
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Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

Diogo Schelp: Tarcísio se afundaplay fortuna bonuscontradiçõesplay fortuna bonusato pró-Bolsonaro

O colunista Diogo Schelp avalia que a manifestação, por mais que tenha sido convocada com o mote de defender a anistia para os condenados pelo 8 de janeiro, "não passou de mais um ato pró-Bolsonaro". E, para ele, o discurso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é exemplar para mostrar isso.

"O curto discurso do governador Tarcísio de Freitas expôs a lógica que começa com a promessa de fazer justiça para 'inocentes humildes' e termina com um chamado pela volta de Jair Bolsonaro ao poder. Minuto após minuto, Tarcísio afundouplay fortuna bonuscontradições.", avalia o colunista.

Schelp acrescenta que o governador é "o nome mais forte para suceder Bolsonaro como candidato presidencial", e foi "o único candidato potencial que pegou no microfone neste domingo". Enfim, nas palavras do colunista, "quando ele pediu a volta de Bolsonaro, era como se estivesse pedindo votoplay fortuna bonussi mesmo."

Sergio Denicoli: Depois do amor e ódio, fadiga e indiferença rodeiam Bolsonaro e Lula

Para Sergio Denicoli, colunista do Blog Conectado, no Estadão, a "cenaplay fortuna bonusCopacabana neste domingo foi emblemática" por representar a fadiga e a indiferencia que rondam tanto Bolsonaro quanto Lula, seu principal rival político.

"A grande mobilizaçãoplay fortuna bonusfavor da anistia, esperada por apoiadores de Jair Bolsonaro, se transformouplay fortuna bonusum evento morno, quase melancólico. O ex-presidente, que arrastava multidões com discursos inflamados, agora parece enfrentar o mesmo fenômeno que atinge seu arquirrival, Luiz Inácio Lula da Silva: a fadiga do eleitorado", avalia Denicoli.

Para ele, "há um cenário de desencanto, que talvez seja a semente de uma mudança positiva. As próximas eleições têm potencial para consagrar um voto mais racional e bem menos emocional, como há muito tempo o Brasil não vivencia". É o que o colunista chama de um "esgotamento" que agora "cria terreno para novas lideranças".

Estadão
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