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Política

apostas grátis no registro-Mello pede que plenário discuta depoimento de Bolsonaro

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AGU entrou com recurso para que o presidente se manifeste por escrito
5 out 2020 - 13h38
(atualizado às 13h46)
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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta segunda-feira a inclusão na pauta de julgamento do plenário da corte o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) para decidir se o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura se ele tentou interferir na Polícia Federal será por escrito ou presencial.

Ministro do STF Celso de Mello
01/02/2017
REUTERS/Adriano Machado
Ministro do STF Celso de Mello 01/02/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O pedido de Celso de Mello foi encaminhado ao presidente do Supremo, Luiz Fux, a quem cabe marcar o julgamento.

Na prática, há apenas as sessões do plenário da quarta e da quinta-feiras desta semana com a presença do decano, uma vez que o ministro do STF já anunciou que vai se aposentar do Supremo no dia 13 de outubro, na terça-feira da semana que vem.

Se Fux não pautar o caso nesta semana, Celso de Mello não vai participar deste julgamentoapostas grátis no registroplenário.

Por ora, o presidente do Supremo ainda não decidiu. Mas como "último" pedido do decano antes de se aposentar, é difícil que Luiz Fux não paute o recurso esta semana, informou uma fonte à Reuters.

Na semana passada, logo após retornar da licença médica, Celso de Mello revogou decisão do colega Marco Aurélio Mello, relator interino do caso, que havia agendado para a sexta-feira passada, o início de um julgamento pelo plenário virtual sobre o formato do depoimento de Bolsonaro.

O depoimento do presidente deve ser um dos últimos atos do inquérito abertoapostas grátis no registroabril para investigar se o presidente tentou interferir na Polícia Federal, conforme declarações feitas na ocasião pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que pediu demissão após o fato.

Bolsonaro já negou ter cometido irregularidades. Após a conclusão das investigações, caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, decidir se vai denunciar o presidente, pedir arquivamento da apuração ou ainda novas diligências.

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