onabet 365-Capitão é acusado de roubar e revender pneus da Guarda Presidencial
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Militar trocava pneus novos e recauchutados por outros retirados do lixo, diz o Ministério Públicoonabet 365 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
No centro da desconfiança motivada pelo comportamento do Exército nos atentados terroristas de 8 de janeiroonabet 365Brasília, o Batalhão da Guarda Presidencial foi palco de um bizarro esquema de desvio de pneus de veículos oficiais, de acordo com documentos obtidos pela coluna.
O capitão Enes Fonseca Júnior, ex-comandante do pelotão de transporte da Guarda Presidencial, virou réu na Justiça Militar pela acusação de que roubou e revendeu 260 pneus adquiridos pelo Exército, para uso das tropas dedicadas à proteção da Presidência da República.
De acordo com denúncia apresentada pela promotora Caroline Piloni, Fonseca Júnior roubou e revendeu os pneus para o empresário Carlos Alberto de Aguiar Lopes, dono da empresa Carlão Pneus, de quem era próximo.
Para roubar e revender os pneus, usando veículos militares, o capitão determinava que subordinados trocassem os pneus novos ou recauchutados dos veículos por outros usados, “que eram obtidos, muitas vezes, no lixo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)”, detalha a denúncia.
O militar recebeu cerca de R$ 16 mil pelo roubo e pela revenda dos produtos, ainda de acordo com o Ministério Público Militar. O esquema de corrupção na Guarda Presidencial funcionou no períodoonabet 365que Fonseca Júnior comandou o pelotão de transporte, entre 26 de fevereiro de 2015 e 15 de outubro de 2019.
O esquema só foi descoberto porque um substituto identificou modificações nos veículos. Ao investigar o caso, a promotoria militar mapeou o fluxo de pagamentos recebidos pelo capitão. O dinheiro saiu de contas bancárias controladas pela esposa e por um sócio do empresário.
Em depoimento, o capitão alegou que os pagamentos eram “empréstimos” obtidos do empresário.
O processo criminal corre na 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM).
Procurados, o capitão e o empresário não foram localizados para comentar as acusações.