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banca aposta certa-Número de novos alunosbanca aposta certacursos de ensino a distância diminui ritmo de crescimento; veja motivos

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Estudo do Instituto Semesp mostra que matrículas aumentaram 16,6% ante 26,8% registradosbanca aposta certa2020
8 mai 2024 - 00h09
(atualizado às 07h55)
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Polos de EAD são usados para provas e projetos específicos
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Foto: Estadão / Estadão

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Apesar do aumento gigantesco nos últimos anos, o número de alunos que se matriculambanca aposta certacursos de ensino superior a distância (EAD) diminuiu seu ritmo de crescimento. É o que aponta a 14.ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, do Instituto Semesp, entidade que representa o setor privado. O levantamento mostra ainda que as matrículas no ensino superior presencial também deixaram de cair tanto.

A educação a distância tem sido alvo de críticas do ministro da Educação, Camilo Santana, e de várias entidades do setor que questionambanca aposta certaqualidade. No mês passado, como revelou o Estadão, o Conselho Nacional da Educação (CNE) estabeleceu que os cursos de formação para professores, como Licenciaturas e Pedagogia, terão de ser oferecidos com 50% dabanca aposta certacarga horária presencial. O parecer ainda precisa ser homologado por Camilo, que também já havia suspendido a abertura de novos cursos a distânciabanca aposta certaalgumas áreas.

O crescimento de matrículas a distância foi de 16,5%banca aposta certa2022 (número mais atual, de acordo com o Censo da Educação Superior, feito pelo MEC). Em 2020, o crescimento havia sido de 26,8%, quando a modalidade ultrapassou as matrículas presenciais, ebanca aposta certa2021, de 19,7%.

"A desaceleração pode estar relacionada tanto ao fim da pandemia quanto a um esgotamento do potencial de crescimento da modalidade, principalmente porque a rede privada segue dominando essas matrículas", consideram os responsáveis pelo Mapa.

O modelo presencial, porbanca aposta certavez, caminha no sentido oposto. O total de matrículas segue caindo, masbanca aposta certaum ritmo mais lento. Depois de despencar 9,4%banca aposta certa2020 - primeiro ano da pandemia - e outros 5,5%banca aposta certa2021, a queda foi de 3%banca aposta certa2022.

O crescimento na oferta de cursos EAD tem sido registrado no País desde os anos 2000. O ritmo de criação de novos cursos aumentou a partir de 2018, impulsionado pelo decreto do presidente Michel Temer (MDB) no ano anterior. A norma flexibilizou a abertura de polos de educação a distância. O total de graduações aumentou 700% entre 2012 e 2022, segundo dados do Ministério da Educação (MEC).

Grande parte estábanca aposta certacursos de formação de professores. Hoje, 64% dos estudantesbanca aposta certaLicenciaturas estãobanca aposta certaEAD e não há controle sobre o que é feito presencialmente.

Segundo os responsáveis pela pesquisa, os dados sugerem que a modalidade EAD caminha para uma estabilização.

Total de alunos no ensino superior está abaixo da meta do Plano Nacional de Educação

O levantamento mostra também que apenas 1banca aposta certacada 5 brasileiros com idade entre 18 e 24 anos está matriculadobanca aposta certainstituições de ensino superior do Brasil, índice bem abaixo do que fora previsto pelo Plano Nacional de Educação (PNE), estabelecido há 10 anos. A meta para 2024 era de 1banca aposta certacada 3 pessoas nessa faixa etária na universidade.

Havia também a intenção, pelo PNE, de se "elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos".

Cálculo do Semesp com base nos dados do Censo 2022 do IBGE mostra, no entanto, que apenas 20% dos brasileiros nessa faixa etária cursam ensino superior. Em 2018, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), esse índice era ainda menor, de 18%.

Para Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, o baixo número de matrículas se dá por uma série de fatores. Um deles é alta evasão de alunos no ensino médio, o que faz com que o número de possíveis ingressantes no ensino superior diminua. Ele acredita, no entanto, que o principal motivo, seja econômico.

"Nossas pesquisas mostram que só 5% dos jovens que não têm a intenção de ingressar no ensino superior. O grande problema é que a universidade pública é que é gratuita, e você tem pouquíssimas vagas", diz Capelato. Ele ainda sustenta que atualmente os programas de financiamento do ensino privado, como ProUni e Fies, estão sem investimento.

Estadão
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Fontes de referência

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