centauro esportes-Justiça da Bolívia ordena prisão de Evo Morales por tráfico de menor
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O Ministério Público, que acusou formalmente Morales do crime de tráfico de pessoas, já havia emitido um mandado de prisão contra o ex-presidentecentauro esportesoutubro de 2024, para que ele fosse levado ao Ministério Público para depor.
O caso ganhou repercussão durante o governo de Luis Arce, antigo apadrinhado de Morales atualmente seu adversário político, que confirmou a existência da investigação contra o ex-presidente.
Nesta sexta, o juiz Nelson Rocabado, da cidade de Tarija, declarou a suspensão do julgamento até que Morales se apresente. A Justiça também congelou os bens do líder e proibiu que deixe o país.
A audiênciacentauro esportesque foi anunciada a decisão foi transmitida pelo canal estatal Bolivia TV.
Durante a sessão, o juiz também declarou o líder dos plantadores de coca como "rebelde". "O que isso significa? Que o julgamento será suspenso até que ele compareça", disse à imprensa Sandra Gutiérrez, promotora encarregada do caso.
Pena de até 15 anos de prisão
De acordo com o Ministério Público boliviano, Morales começou um relacionamento com uma menor de 15 anoscentauro esportes2015, quando ele era presidente, e os pais dela consentiram com a uniãocentauro esportestroca de "benefícios". Segundo as autoridades, a adolescente teria tido uma filhacentauro esportesdecorrência do estupro.
A investigação acusa os pais da menina de a matricularem na "guarda juvenil" de Morales "com o único propósito de promoção política".
O ex-presidente nega as acusações e argumenta que uma investigação pelos mesmos fatos foi arquivadacentauro esportes2020.
Naquela ocasião, ele foi investigado por estupro, um crime que envolve abuso sexual de menor entre 14 e 18 anos de idade. Desta vez, a acusação se concentracentauro esportesum caso de suposto tráfico, que, segundo Gutiérrez, acarretaria uma pena de "10 a 15 anos de prisão".
A defesa de Morales alega que ele não compareceu ao depoimento por motivo de saúde, apresentando laudos de pneumonia e problemas respiratórios. Os documentos, entretanto, foram rejeitados pela Justiça, que não os considerou motivos válidos para justificar a ausência.
sf (AFP, EFE, ots)