freebet logo-Sushi não é japonês e pudim não é brasileiro; saiba mais
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Confira receitas de pratos que renegaram suas origens e ganharam famafreebet logooutras terrasfreebet logo de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Alguns pratos são tão famososfreebet logodeterminados países que se tornam basicamente embaixadores daquela nação, como acontece com a pizza e o macarrão na Itália ou o sushi no Japão. Mas, apesar de esconderem bem suas origens, muitos desses ícones gastronômicos são, na verdade, ilustres estrangeiros. Para conhecer a verdadeira identidade de iguarias como macarrão, alfajor, croissant, sushi e pudim de leite, conversamos com o professor da Anhembi Morumbi, Beto Almeida. Aproveite também para ver receitas de cada um dos pratos que, sejam de onde forem, são todos maravilhosos.
Alfajor não é da Argentina?
O alfajor é conhecido como um doce tipicamente argentino, masfreebet logoorigem exata também é incerta. Muitos acreditam que a iguaria tenha sido introduzida pelos mouros na Península Ibérica no século VIII, já que eles faziam a sobremesa chamada Al Hasu, que tinha ingredientes semelhantes ao alfajor.
De acordo com Almeida, a estrela das sobremesas argentinas pode na verdade ser espanhola, já que se assemelha muito a um doce que existe até hoje, feito com massa de amêndoas, açúcar e mel. "Já o alfajor argentino geralmente leva biscoitos de amido de milho e recheado com doce de leite", diferencia.
Croissant não é francês?
Segura o coração com essa notícia. Os relatos históricos indicam que a versão moderna do croissant foi desenvolvida na França no final do século XIX, mas a receita teria nascido na Áustria com um doce que existe até hoje, o Kipferl. "O que fez a massa de pão doce e amêndoas chegar à França foram os fortes laços culturais e comerciais entre esses países. Na França, ela foi transformadafreebet logouma massa mais leve e folhada", conta o professor da Anhembi Morumbi.
Sushi não é japonês?
Para alguns historiadores o sushi nasceu na China. "O sushi como conhecemos hoje teria nascido do uso de uma técnica chinesa de conservação de peixesfreebet logoarroz fermentado chamada narezushi. Esse método se baseiafreebet logoenvolver o peixefreebet logoarroz cozido e deixá-lo fermentar por vários dias. Quando o peixe é retirado do arroz, fica com um sabor ácido e salgado, e o arroz é descartado", acrescenta.
Doces de compota não são mineiros?
Os famosos doces de compota mineiros, por mais famosos que sejam aqui no Brasil, têm origem no Oriente Médio. Com o tempo, povos como os europeus aprenderam a técnica e passaram a criar variedades de doces de compota que acabaram evoluindo e viajando por outros países até chegarem ao Brasil. Aqui viraram o nosso doce de compota mineiro, conta Beto Almeida.
Pudim de leite não é brasileiro?
Tem muito doce bom que nasceu aqui no Brasil, mas o pudim de leite não foi um deles. Esse doce tão queridofreebet logonossas terras foi criadofreebet logoPortugal e mesmo assim, inspiradofreebet logouma sobremesa romana: "Uma das possíveis origens do pudim de leite remonta ao Império Romano, onde o leite era misturado com ovos e mel para fazer uma sobremesa conhecida como 'Melca', que era cozidafreebet logobanho-maria. Na Idade Média, surgiram variações dessa sobremesafreebet logotoda a Europa, muitas vezes usando ingredientes locais, como amêndoas ou frutas".
Pavê não nasceu no Brasil?
Apesar de a sobremesa ser o clássico das piadas de tio no Natal, o pavê não é essencialmente brasileiro, mas francês, e o docente explica por que: "O nome pavê tem origem da palavra francesa 'pavage', que significa 'calçamento de pedras', uma referência à aparência das camadas da sobremesa, que geralmente é feita com camadas de biscoitos, creme, frutas, chantilly etc. E foi só no século XX que ela chegou ao Brasil através dos imigrantes franceses", detalha.