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aposta na bet para presidente-Excesso de telas pode ser tão nocivo quanto álcool e cigarro para adultos; veja os sinais de alerta

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Evidências sugerem que abuso de redes sociais aumentaria o risco de sintomas depressivos e ansiosos
18 out 2024 - 11h30
(atualizadoaposta na bet para presidente22/10/2024 às 14h23)
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Não faltam estudos sobre o impacto do excesso de telas nas crianças e nos adolescentes, mas isso não significa que os adultos estejam livres de danos. Embora as pesquisas ainda sejam escassas, há cada vez mais evidências dos prejuízos que esses dispositivos podem causar à saúde mental de pessoas de diversas faixas etárias.

Uma revisão publicada recentemente no periódico PLOS Global Public Health, por exemplo, coloca o uso de redes sociais ao lado do tabaco, do álcool e do hábito de jogar como fator de risco para sintomas depressivos, ideação suicida e autolesões. Termos como "brainrot", que se refere a uma espécie de deterioração do cérebro por consumo de conteúdo inútil, ou "burnon" - uma exaustão por excesso de conectividade -, têm se tornado populares.

Isso porque o abuso de jogos, videogames, internet e, especialmente, das redes sociais, afeta as pessoas de várias formas. "Primeiro tem a questão do culto da beleza, da vida perfeita, então há um mecanismo comparativoaposta na bet para presidenteque parece que a vida do outro é melhor, que ele está melhor financeiramente, fisicamente, e isso gera uma pressão tanto interna quanto socialaposta na bet para presidentebusca da perfeição", analisa o psiquiatra Gabriel Okuda, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo o especialista, isso tem impactos diretos na saúde. "Essa busca por aprovação constante, de alcançar mais likes e seguidores, pode provocar ansiedade e sintomas depressivos". Pior ainda se a pessoa já estiver vivendo um momento de estresse, podendo causar também sintomas como irritabilidade e insônia.

Além disso, há uma exposição a um volume enorme de informação. "Essa hiperconectividade gera um excesso. Não conseguimos lidar com tanta informação ao mesmo tempo e prestar atençãoaposta na bet para presidentetudo. As pessoas consomem cada vez mais conteúdoaposta na bet para presidentemenos tempo, são coisas que não prendem tanto a atenção, vídeos curtos, pouco texto, bordões para aprender rápido", diz o especialista. Não à toa, há uma explosão de queixas de falta de atenção e memória, observa o psiquiatra.

O fato de passar horas consumindo conteúdos repetitivos, que não exigem muita atenção nem trazem aprendizados ou grandes desafios para o cérebro, pode até impactar o desenvolvimento cognitivo. Isso porque o córtex pré-frontal, região responsável pelas funções cognitivas superiores — como controle de impulsos e regulação emocional, resolução de problemas, atenção e tomada de decisão — amadurece até por volta dos 25 anos, e para isso precisa de bons estímulos.

E quanto mais tempo no mundo digital, menor a dedicação a outras atividades, como praticar esportes, ter contato com a natureza, investir nos relacionamentos e no autocuidado. "A pessoa acredita que está convivendo com outros, mas está num quarto sozinho e isso é deletério para o convívio social no geral, impacta os afetos, a capacidade de empatia, de lidar com situações do cotidiano", diz Okuda.

O usoaposta na bet para presidenteexcesso de telas também tem potencial viciante, pois, às vezes, elas são usadas como uma válvula de escape da vida real. Pode até parecer prazeroso ficar desconectado da realidade, mas esse prazer instantâneo e ficar esperando a "próxima missão do jogo" provoca liberação de dopamina como um "mecanismo de recompensa", o que pode fazer o cérebro ficar viciado nessa sensação.

Sintomas para ficar atento

Se a pessoa não consegue controlar a frequência e a intensidade desses usos, significa que algo não vai bem. "É um problema quando isso acaba tendo prioridade sobre a própria vida offline, prejudicando o trabalho, os estudos, relacionamentos, mas muitas vezes isso só é percebidoaposta na bet para presidenteestágios avançados, quando já há prejuízos à saúde física e mental", alerta Okuda.

Como não é possível viver num mundo sem telas, é preciso encontrar um equilíbrio. E a receita não é muito complicada: o tempo gasto com elas não pode ser muito grande comparado ao dedicado a outros aspectos da vida, incluindo momentos de autoconhecimento.

"A gente deve pensaraposta na bet para presidenteuma forma de balancear nossa vida. Podemos usar [esses dispositivos], mas de um jeito parcimonioso, sem nos preocupar tanto com o que estamos postando, se estamos sendo bem-vistos ou comparados", orienta Okuda. "Quanto menos isso nos consumir ou gastar nossa atenção, mais tempo teremos para voltar nosso foco, afetos e vontade a outras atividades e vivências do mundo real."

Estadão
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Fontes de referência

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