grupo de palpites betnacional-Fertilização in vitro: Médicos querem reduzir bebês gêmeos
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40 anos após 1º bebê de proveta, médicos falam de vantagens para evitar complicações para a mulher e para o bebêgrupo de palpites betnacional de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Gael tem só 3 anos, mas já chama pelo irmão Benício. Em agosto, a família de Gabriela Lacerda, de 35 anos, estará completa, graças a uma ajudinha da ciência. Os embriões de Gael e Benício foram formados na mesma época pela fertilização in vitro - mas,grupo de palpites betnacionalvez de dividirem espaço no ventre, um deles "esperou" congeladogrupo de palpites betnacionallaboratório. Entre uma barriga e outra, Gabriela teve tempo de se organizar. "Está tudo pronto e Gael está na expectativa."
Aumentar as gestações únicas - como aconteceu com Gabriela - e diminuir as de gêmeos é a meta de clínicas de reprodução assistida no Brasil e pelo mundo. Quarenta anos após o nascimento do primeiro bebê de proveta,grupo de palpites betnacionaljulho de 1978, no Reino Unido, a precisão de técnicas de seleção e congelamento de embriões na fertilização in vitro já tem permitido a transferência de um só ao útero com taxas equivalentes de sucesso.
Segundo os médicos, a vantagem é evitar complicações para a mulher e o bebê. "Mesmogrupo de palpites betnacionalgêmeos, há o risco da prematuridade. E isso pode comprometer a criança para o resto da vida", diz Joji Ueno, especialistagrupo de palpites betnacionalreprodução assistida. Em 2011, resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu o número máximo de embriões que podem ser levados ao útero materno.
Em mulheres de até 35 anos, são permitidos até dois. O número sobe para três para aquelas com idades de 36 a 39 anos e chega a quatro para as de 40 anos ou mais. "Antes, colocávamos o que tivesse. Nos últimos dois, três anos, sabemos perfeitamente quais são os melhores e piores. Por que não colocar um só?", indaga Marcio Coslovsky, especialistagrupo de palpites betnacionalreprodução humana há mais de 20 anos.
Os últimos dados da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida (Redlara) mostram elevação das transferências de um só embrião no País, principalmentegrupo de palpites betnacionalmulheres mais jovens. Em 2011, a proporção era de 13,9% do total;grupo de palpites betnacional2014, de 17,5%. Para Adelino Amaral, diretor da Redlara no Brasil, essa taxa ainda deve aumentar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem dados de quantos embriões são usadosgrupo de palpites betnacionalcada procedimento.
Após tentar engravidar naturalmente, a bibliotecária Munira Possebon, de 31 anos, buscou uma clínica de reprodução assistida e conseguiu, com a fertilização in vitro, oito embriões - todos de boa qualidade -, mas decidiu transferir só um e congelar os demais após sugestão do médico. "Achávamos que colocando dois ou três, as chances aumentariam, mas o médico explicou que não e havia risco." Ela não se arrepende. Após uma gravidez conturbada, Lucas nasceu saudável, há 1 ano e 3 meses.
Na clínica do ginecologista Pedro Monteleone,grupo de palpites betnacionalSão Paulo, a gravidez única é regra e não exceção. "A sugestão é transferir um embrião por vez, sem impacto negativo na taxa cumulativa de gravidez", diz ele, que também atua no Centro de Reprodução humana do Hospital das Clínicas. Por lá, Monteleone já inicia o mesmo protocolo.
Testes genéticos feitosgrupo de palpites betnacionalparte dos embriões ajudam a selecionar um só, com mais viabilidade de "vingar". Mas a recomendação desse exame - considerado invasivo e que detecta anomalias cromossômicas e síndromes, como a de Down - não é consenso.
Para ajudar na triagem dos que têm mais chance de dar certo, clínicas de ponta também fazem um "big brother"grupo de palpites betnacionalnível celular. "Câmeras filmam embriões desde a fertilização até o 5.º dia. Estabelecemos se eles se fragmentaramgrupo de palpites betnacionaltempo certo e qual tem a melhor nota", explica Maurício Chehin, médico da clínica Huntington.
Desafios
Apesar de recomendável, a transferência de só um embrião esbarra no custo. Um ciclo de fertilização in vitro é caro - cerca de R$ 20 mil - e nem todo casal está disposto a retomar o processo para ter mais filhos. Além disso, as técnicas mais recentes para encontrar o "superembrião" elevam o preço - o teste genético e a vigilância por câmeras podem custar mais de R$ 2 mil adicionais.
Outra questão é cultural. Para Nilka Donadio, da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, tem de haver diálogo entre a equipe e os futuros pais. "Se o casal não engravida, não olha com bons olhos o fato de ter transferido só um embrião."