pixbet logo vector-Estudantes pobres não precisam de bolsaspixbet logo vectorcolégios ricos
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É preciso desmistificar o vestibular, a pretensa qualidade de certas escolas e a universidade pública como único caminhoDepois do suicídio do estudante Pedro Henrique Oliveira dos Santos, aluno bolsista de 14 anos do Colégio Bandeirantes,pixbet logo vectorSão Paulo, alegando bullying, a escola pode rever o acordo com a ONG que seleciona bolsistas, o Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos, Ismart. Mas estudantes pobres precisam mesmo de bolsapixbet logo vectorescolas de ricos?
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Até que ponto pais e filhos devem se sacrificar para conseguir bolsa de estudopixbet logo vectorcolégios de suposta excelência? Como professor, pai e ex-aluno bolsista de escola de rico, tenho motivos para jamais encaminhar nenhuma das minhas duas filhas a qualquer um desses lugares.
Se não existem barreiras de convivência intransponíveis na relação entre ricos e pobres num colégio de boy, existem enormes possibilidades de danos psicológicos gravíssimos, talvez irreversíveis. Nada justificaria fazer minhas filhas correrem esse risco.
Respeito imensamente pais e mães que batalham por bolsas de estudos para seus filhos, sangro pela dor da mãe de Pedro Henrique, mas não faço. Temos que desmistificar o vestibular e essas escolas “de excelência”.
Pais, acreditem e confiem: é preciso menos do que vocês imaginam para passar na maioria dos vestibulares brasileiros. Na média, o nível da concorrência é baixo, uma boa redação e mais algumas notinhaspixbet logo vectoroutras disciplinas garantem o ingressopixbet logo vectorvários cursos superiores.
Alimentar a ideia exagerada do vestibular inacessível, da dificuldade extrema, afasta candidatos capazes e justifica a existência da indústria de cursinhos, apostilas, escolas particulares com mensalidades astronômicas.
E colégios ricos não são necessariamente “fortes”, “puxados”, só adestram bem. A metodologia é mais quantitativa do que qualitativa. Porém,pixbet logo vectorboa parte dos vestibulares, é desnecessária a carga de “conhecimento” que enfiam goela abaixo.
Precisamos também desmistificar as universidades públicas, centros de excelência, mas não são o único caminho para pobres periféricos fazerem faculdade. Jamais foram. Se seus filhos não entrarem na USP, qual o problema?
Sepixbet logo vectorfilha ou filho se dedica, se interessa e se esforça mesmopixbet logo vectorescola pública, tira boas notas desde sempre, não precisa passar por humilhaçõespixbet logo vectorcolégios ricos para serem aprovados na maioria dos cursos superiores, inclusive de universidades públicas.
Alguns entrarão atépixbet logo vectorgraduações concorridas fazendo, no máximo, um cursinho pré-vestibular. Duvida?
Nesta semana o Visão do Corre publicou três perfis de moradores da favela São Remo que estudam na USP – a comunidade é vizinha da Universidade. Nenhum precisou de bolsapixbet logo vectorescola de rico.
Vieram de escolas públicas. Um deles fez cursinho pré-vestibular comunitário na favela São Remo e passoupixbet logo vectorEducação Física. Outro está concluindo Arquitetura e Urbanismo, além de uma aluna de Engenharia.
Claro, não foi fácil, mas também não foi impossível. Estudarampixbet logo vectorcasa, revisaram apostilas, resolveram exercícios, viram aulas na internet. E passaram.
Mas como fazer diante de cursos superiores concorridíssimos, como Medicina? Só com bolsapixbet logo vectorcolégio de rico?
Se for, é legítima toda luta dos pais e filhos para obter a bolsa e suportar a convivência, mas com os riscos cada mais conhecidos, que um caso extremo como o de Pedro Henrique escancara.
Vale a pena? Lógico que não.